Internacional
Em conversa telefônica, Lula e Macron reforçam aliança em defesa do direito humanitário no Oriente Médio
Os dois presidentes conversaram sobre o conflito entre Israel e Hamas, Venezuela e Amazônia
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Emmanuel Macron, da França, conversaram por telefone , nesta sexta-feira, sobre a situação no Oriente Médio. Segundo a embaixada francesa em Brasília, os dois líderes falaram sobre os ataques do grupo palestino Hamas a Israel, no último dia 7 de outubro, reafirmaram sua "firme condenação" aos atos terroristas, independentemente da motivação, e seu compromisso com um processo de paz.
Os franceses se aliaram ao Brasil, na última quarta-feira, ao votarem a favor , no Conselho de Segurança da ONU, de uma proposta de resolução sobre o conflito entre Israel e Hamas. Além de condenar os atos terroristas cometidos pelo grupo, o documento — vetado pelos Estados Unidos — pedia a criação de um corredor humanitário que permita a saída de civis da Faixa de Gaza e o ingresso de alimentos, água, remédios e outros itens de primeira necessidade na região.
"No contexto atual de tensão, o direito humanitário internacional deve ser rigorosamente respeitado", diz o trecho de uma nota divulgada pela representação diplomática no Brasil.
Eles também reafirmaram que, no atual contexto de crises que se multiplicam, é essencial continuar lutando contra qualquer fragmentação do mundo. Os dois mandatários concordaram que é preciso encontrar respostas conjuntas e solidárias para os principais desafios globais.
Lula e Macron também conversaram sobre a candidatura da França para se juntar à Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). O presidente francês disse que pretende vir ao Brasil no primeiro semestre de 2024.
Outro tema tratado foi o acordo, fechado esta semana, entre o governo e a oposição da Venezuela. Com o acerto, cujo objetivo é garantir eleições livres e transparentes naquele país, os EUA anunciaram que vão retirar as sanções econômicas aplicadas ao país. Já o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, autorizou a libertação de alguns prisioneiros políticos.
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