Internacional
Quem é Andreas Christopheros, sobrevivente de ataque com ácido que cobra medidas mais duras do governo britânico
Britânico esteve recentemente no Ministério da Justiça fazendo campanha por penas maiores a agressores e um futuro melhor para vítimas
O promotor imobiliário Andreas Christopheros, de 38 anos, voltou a cobrar o governo do Reino Unido por punições mais duras a agressores que atacam suas vítimas com químicos.
Em 2014, Christopheros perdeu a visão de um olho e sofreu queimaduras graves no rosto, nos braços e no corpo depois que um homem chamado David Phillips atirou ácido sulfúrico contra ele, acreditando se tratar de alguém que havia ofendido sua família.
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Pessoas que sofreram ataques com substâncias corrosivas no Reino Unido há anos cobram medidas como o controle da venda desses produtos ou sentenças mais extensas contra agressores. Seria uma forma de frear uma onda de ataques que perdura até atualmente.
Phillips já está em liberdade depois de cumprir apenas uma parte dos 16 anos de pena por lesões corporais graves intencionais. Christopheros, no entanto, terá que lidar com as consequências do ataque pelo resto da vida.
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Ele disse ao jornal britânico The Independent que parou de contar suas cirurgias há tempos, mas estima que já passou por pelo menos 60 procedimentos, gastando cerca de US$ 650 mil em intervenções médicas com alguns dos melhores cirurgiões plásticos em Beverly Hills.
— Como sobrevivente, saber que eles estão fora de casa enquanto você ainda está lidando com as ramificações é um golpe muito baixo — disse, lembrando que países como a Índia e o Paquistão têm punições mais severas, com sentenças que chegam à prisão perpétua.
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O pintor e decorador de 49 anos David Phillips viajou mais de 300 milhas (cerca de 480 km) para chegar à casa de Christopheros. Ele planejou o ataque de vingança por “um motivo pessoal”, mas acabou chegando na casa errada, se passando por um entregador.
Quando Christopheros abriu a porta, teve ácido jogado em seu rosto. Cerca de 90% do seu rosto foi reconstruído usando peles de outras partes de seu corpo, incluindo couro cabeludo e pescoço. A vítima perdeu suas pálpebras, o que torna pegar no sono um desafio.
A vítima ficou em estado crítico e sua esposa, Pia, também ficou ferida com os resíduos do ácido ao ajudar o marido. Para o comparecimento ao tribunal, Christopheros usou óculos escuros e protetor facial, com extensas queimaduras em seu rosto ainda claramente visíveis.
Anos mais tarde, ele fundou a organização sem fins lucrativos Face Forward, que busca fornecer cirurgia reconstrutiva e apoio emocional para sobreviventes de violência doméstica, tráfico de seres humanos e outros crimes cruéis.
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