Internacional
Israel x Hamas: novas imagens mostram antes e depois de destruição em Gaza
Ao menos quatro regiões apresentam dezenas de imóveis atingidos durante ofensiva
O Exército de Israel anunciou nesta quinta-feira que executou uma "operação seletiva" com tanques e infantaria durante a noite na Faixa de Gaza, uma preparação para a incursão terrestre no território palestino controlado pelo Hamas. O Ministério da Saúde de Gaza informou nesta quinta-feira que o número de mortos no enclave palestino, controlado pelo Hamas desde 2007, subiu para mais de 7 mil mortos, de acordo com a AFP.
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Enquanto isso, Israel se prepara para invasão em larga escala no região. Nesta quinta-feira, as Forças Armadas fizeram uma nova incursão terrestre na região. Imagens divulgadas em uma rede social mostram tanques atravessando a fronteira e fazendo disparos.
Os ataques aumentaram a destruição em Gaza, já afetada por outros ataques, realizados desde o início da ofensiva de Israel contra o Hamas, iniciada após o grupo terrorista invadir o país vizinho no início do mês.
Enquanto uma solução diplomática para a resolução do conflito entre Israel e o Hamas não avança e a intensidade dos bombardeios aumenta diariamente em Gaza, crescem as críticas, inclusive de aliados, à ausência de um plano concreto do governo israelense para o enclave após a invasão terrestre, cada vez mais iminente.
Mas quase 20 dias após o ataque sem precedentes do grupo terrorista, que deixou mais de 1.400 israelenses mortos, Netanyahu ainda não apresentou um programa detalhado para a Faixa de Gaza em um cenário pós-invasão, levantando receios dentro do governo — e em Washington — de que não há sequer consenso interno sobre o futuro da estreita faixa costeira onde viviam, antes do conflito, 2,3 milhões de pessoas.
Ao menos 2.704 crianças e adolescentes morreram nas últimas três semanas em ataques aéreos, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza. Em 18 dias, o número total de mortos nos últimos 23 anos — 1.741 menores contabilizados desde o início da série histórica, em 2000 — foi ultrapassado em quase mil pessoas.
Nesta quarta-feira, o Conselho de Segurança da ONU não conseguiu chegar a um consenso e rejeitou mais duas resoluções sobre a guerra entre Israel e o Hamas, uma semana após o texto do Brasil ser vetado pelos Estados Unidos. Ambas as propostas apresentadas pelos EUA e pela Rússia não passaram em votação.
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