Internacional
Lula faz videoconferência com famílias de brasileiros em Israel
Presidente também falou com famílias de israelenses; governo brasileiro tem dialogado pelo cessar fogo e pela criação de um corredor humanitário
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou, nesta quinta-feira, com famílias de desaparecidos e reféns no conflito entre Israel e Hamas. Lula falou por vídeo com brasileiros e israelenses que estão em Israel.
O governo brasileiro tem feito uma série de conversas na tentativa de um cessar fogo, da criação de um corredor humanitário e pela liberação dos reféns. Participam da ligação com Lula o ex-chaceler Celso Amorim, um dos principais conselheiros do presidente para assuntos internacionais, além do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e Clara Ant, assessora especial do presidente.
Desde o começo do conflito, civis são mortos, feitos reféns ou estão desaparecidos. Em território israelense, mais de 1,4 mil pessoas morrendo, a maioria civis. O Hamas afirma que 6.546 pessoas morreram na Faixa de Gaza após a retaliação de Israel, a maior parte também de civis.
Além disso, autoridades internacionais ainda buscam uma solução para a saída de cidadãos da Faixa de Gaza. Do lado brasileiro, 26 civis aguardam a liberação da fronteiro para a saída de pessoas.
Nesta quarta-feira, Lula conversou com o Emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Than, sobre o corredor humanitário e a liberação de todos os reféns. Na ocasião, destacou a importância do Catar nas tentativas de mediação do conflito.
O presidente também já conversou com os presidentes de Israel (Isaac Herzog), da Autoridade Palestina (Mahmoud Abbas), do Irã (Ebrahim Raisi), do Egito (Abdel Fattah el-Sissi), da Turquia (Recep Tayyip Erdogan), da França (Emmanuel Macron), da Rússia (Vladimir Putin), dos Emirados Árabes (Mohammed bin Zayed Al Nahyan) e do Conselho Europeu (Charles Michel).
Ainda nesta quarta-feira, Lula afirmou que o conflito entre Israel e Hamas é um "genocídio" e voltou a criticar a mortes de crianças no conflito no Oriente Médio.
— É muito grave o que está acontecendo do Oriente Médio, não se trata de discutir quem está certo e errado, quem deu o primeiro tiro, quem deu o segundo, o problema é que não é uma guerra, é um genocídio que já matou quase 2 mil crianças que não tem nada a ver com essa guerra — afirmou.
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