Internacional
Israel diz ter capturado reduto militar do Hamas e destruído 450 postos do grupo em Gaza
Ataques noturnos deixaram 200 mortos, segundo Ministério da Saúde palestino; forças israelenses devem começar incursão à Cidade de Gaza em 48h, segundo a imprensa local
As Forças Armadas de Israel anunciaram nesta segunda-feira a captura de um dos principais redutos do Hamas — um complexo com vários postos de observação, campos de treinamento e túneis subterrâneos — durante uma incursão na noite anterior, que também provocou a morte de combatentes. Ataques aéreos israelenses também atingiram mais de 450 locais usados pelo grupo, segundo as autoridades, incluindo áreas de lançamento de foguetes.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirmou que ao menos 200 pessoas foram mortas pelas forças israelenses na noite de domingo. O balanço, segundo o grupo, inclui apenas a Cidade de Gaza, que está cercada pelas forças israelenses, e a parte norte do território.
Em uma coletiva nesta segunda, o ministério anunciou a morte de mais de 10 mil pessoas em Gaza desde o início da reação israelense ao ataque terrorista de 7 de outubro. Dessas, 4.104 são menores de idade e 2.641 mulheres. O número de feridos desde então subiu para 25.408, de acordo com o novo balanço.
A Cidade de Gaza foi totalmente cercada por Israel nos últimos dias, e as forças do país devem começar uma incursão terrestre dentro da região — antes a mais populosa de toda a Faixa — dentro de 48 horas, segundo informações da imprensa local.
Em entrevista, o porta-voz das Forças Armadas de Israel, Daniel Hagari, disse que o enclave palestino agora está dividido entre o norte, ocupado pelos soldados israelenses, e o sul, para onde a maioria da população fugiu.
— Hoje, há o norte de Gaza e o sul de Gaza — disse Hagari. — As tropas chegaram à costa da parte sul da Cidade de Gaza e a cercaram.
Como parte do esforço para mover os moradores do norte da Faixa de Gaza para o sul, as Forças Armadas de Israel abriram um corredor de trânsito nesta segunda-feira. No entanto, há diversos relatos de ataques israelenses na região delimitada como segura pelas autoridades do país.
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