O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, anunciou, nesta segunda-feira, "a destruição" do "Askold", um navio russo de guerra no Estreito de Kerch, na Crimeia, dos dias depois do Exército ucraniano informar que havia bombardeado a área.

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"Agradeço a todos os que contribuíram para a destruição do navio russo no Estreito de Kerch , na península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia", declarou Zelensky em seu discurso diário, publicado nas redes sociais.

Autoridades russas confirmaram que disparos danificaram um navio e fizeram com que destroços caíssem em uma doca. Segundo a Rússia, 15 mísseis foram disparados pelos ucranianos, sendo que apenas um atingiu o alvo. Sergei Aksyonov, representante russo na Crimeia, afirmou que o ataque não deixou feridos.

Andriy Ryzhenko, um capitão da Marinha ucraniana na reserva, disse à imprensa do país que o navio atingido era o Aksold, descrito como um dos mais modernos da frota russa. A Rússia não confirmou até o momento qual embarcação foi danificada.

Nesta segunda, Kiev acusou Moscou de ter lançado quatro mísseis e um drone de ataque a partir dos territórios ucranianos ocupados pela Rússia no sul do país.

Nos últimos dias, a Ucrânia admitiu que sua contraofensiva lançada em junho fracassou e que apenas permitiu recuperar alguns povoados. Por outro lado, Zelensky fechou as portas nesta segunda para eventuais eleições no país.

"Devemos decidir que agora é o momento de defesa, da batalha da qual depende o destino do Estado e do povo, e não da farsa, que apenas a Rússia espera da Ucrânia. Não acho que seja o momento de eleições", disse ainda o presidente ucraniano em seu pronunciamento diário.

As eleições legislativas deveriam acontecer em outubro deste ano e as presidenciais em março de 2024.