Qualquer pessoa que ande pelas ruas de Manhattan, em Nova York, pode observar vendedores nas calçadas negociando produtos de luxo falsificados. É um grande negócio, muito grande. O real tamanho ficou claro nesta quarta-feira, quando promotores anunciaram a "maior apreensão de produtos falsificados na história dos EUA": cerca de 219 mil bolsas, sapatos, roupas e outros itens falsificados.

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“As apreensões anunciadas hoje consistem em mercadorias com valor estimado de varejo superior a US$ 1 bilhão (R$ 4,86 bilhões), a maior apreensão de produtos falsificados na história dos EUA”, disse o promotor federal Damian Williams.

Os produtos falsificados geralmente têm um valor muito inferior ao dos seus equivalentes reais. Dois homens foram acusados ​​de tráfico de produtos falsificados. Fotos divulgadas pela Procuradoria dos EUA para o distrito sul de Nova York mostraram depósitos lotados de bolsas, sapatos e roupas de grife falsificados.

Uma foto mostrava caixas de mercadorias empilhadas em paletes de transporte. De janeiro até o final de outubro, os dois réus, Adama Sow e Abdulai Jalloh, supostamente administraram uma rede de mercadorias falsificadas em grande escala a partir de instalações de armazenamento em Manhattan, disseram as autoridades.

Os dois homens foram presos na quarta-feira, disse um comunicado. “O tráfico de produtos falsificados é tudo, menos um crime sem vítimas, porque prejudica empresas, governos e consumidores legítimos”, disse o Comissário da Polícia de Nova Iorque, Edward Caban.