Internacional
Pouco avanço na investigação sobre óvnis pode indicar 'grande problema de segurança nacional', diz chefe de órgão do Pentágono
Diretor de escritório responsável pela investigação de objetos voadores não identificados nos EUA, Sean Kirkpatrick diz que é "cada vez menor" a probabilidade de haver realmente vida fora da Terra
De saída do cargo de diretor do órgão responsável pela investigação de óvnis do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, Sean Kirkpatrick afirmou que há uma "probabilidade cada vez menor" de haver realmente vida fora da Terra. Apesar de isso poder significar algo bom para o senso comum, o chefe do Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO) disse que essa "alternativa não é muito boa" por esconder, talvez, problemas no sistema de defesa do Pentágono.
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"A melhor coisa que poderia ter acontecido neste trabalho seria encontrar os alienígenas. A alternativa a isso é não é muito boa", disse Kirkpatrick, de acordo com o jornal inglês Metro, em um evento realizado na semana passada pelo instituto Michael V Hayden Center for Intelligence, Policy, and International Security. "Eu realmente queria investigar e encontrar coisas verdadeiramente desconhecidas e anômalas com as quais podemos nos aprofundar e perseguir".
O pouco avanço das investigações sobre óvnis pode ter como pano de fundo, segundo o diretor do órgão do Pentágono, um grande problema de segurança nacional e de operações.
"Se não conseguirmos provar que existem alienígenas, então o que estamos descobrindo são evidências de outras pessoas fazendo coisas em nosso quintal. Isso não é nem um pouco bom", disse ao site Politico.
A declaração de Kirkpatrick ocorre a poucos dias de ele anunciar que irá se aposentar do cargo de diretor do AARO. O órgão havia sido criado em julho do ano passado pelo governo do presidente Joe Biden com "a importante função de melhorar a coleta de informações, padronizar os relatórios e mitigar os potenciais perigos à segurança e proteção", de acordo com o comunicado oficial à época.
Em março deste ano, Kirkpatrick havia publicado um artigo, em parceria com um pesquisador da Universidade de Harvard, realizado a partir de uma possível aparição de óvnis. Na publicação, os autores consideravam uma suposta visita de naves alienígenas ao sistema solar, onde teriam liberado sondas.
"Um objeto interestelar artificial pode potencialmente ser uma nave-mãe que libera muitas pequenas sondas durante sua passagem próxima à Terra, uma construção operacional não muito diferente das missões da Nasa", dizia o relatório.
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