Brasil
PF faz operação contra facção criminosa de SP que planejava atentados contra autoridades
Entre os alvos estariam o senador Sergio Moro (União-PR), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

A Polícia Federal (PF) realizou uma operação contra uma facção criminosa de São Paulo que tinha plano de matar "rivais e terceiros". A organização criminosa também atua na compra e venda de armas de fogo ilegais, segundo a corporação.
Denominada Operação Irrestrita, a ação tem "objetivo de desmantelar célula de uma organização criminosa voltada para a prática de homicídios", informou a PF.
Ao todo, são cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão preventiva no estado de São Paulo. As ordens judiciais são executadas por cerca de 150 policiais federais, com apoio da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP). O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) também participa da ação.
Sequestro de autoridades
A Polícia Federal anunciou também que a operação agia para desarticular a célula de uma organização criminosa em São Paulo, responsável por planejar sequestros e atentados contra autoridades como o senador Sergio Moro (União-PR), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), segundo apuração feita pela Globo News.
A facção tinha o objetivo de sequestrar nomes importantes do Congresso Nacional e do Ministério Público para negociar a libertação de chefes da organização criminosa que estão em presídios de segurança máxima. O plano foi revelado em relatório de inteligência do Ministério Público de São Paulo.
Segundo o documento, as residências oficiais de Lira e Pacheco foram monitoradas pelos criminosos por pelo menos três meses. As investigações também encontraram fotos das duas casas em celulares apreendidos na operação.
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