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Figuras Notáveis XVI
“O homem corre em busca de riqueza e poder; quase nunca em direção ao conhecimento de si mesmo; e quase sempre ignora por completo a razão porque existe”. O Jornalista, o radialista, o publicitário, o escritor, o diretor de cinema e de teatro, o produtor de televisão; José Bezerra Neto, natural de Palmeiras dos Índios, deixou marcas de um intelectual de escol.
Iniciou suas atividades jornalísticas no extinto Jornal de Alagoas (1986). Lá, exerceu várias funções a saber: repórter-fotográfico, crítico de arte, chefe de reportagens, redator, diretor comercial e assistente da direção geral. Nesse mesmo período, foi diretor executivo da Rádio Progresso de Alagoas no período de 1986-1969, e ainda, foi editor geral da Revista do Turismo no Recife (1976-1977), editor geral do seminário O Debate (1977-1979), diretor geral de criação da BNP - Propaganda no Recife ( 1972-1978), diretor executivo do Grupo Novo Nordeste (rádio, jornal e gráfica de Arapiraca (1981), diretor de produção das TV Alagoas, Canal 5, (Sampaio, Rádio e Televisão de 1981 a 1983). Editor de O Jornal (Cadernos Especiais, respondendo também pela chefia do Departamento de Arte.
O eclético Bezerra Neto produziu vários filmes de curta-metragem, sendo um deles premiado pelo antigo Instituto Nacional do Cinema: “Delmiro Gouveia”: sobre a vida do Pioneiro. Foi Diretor-fundador do Museu de Imagem e do Som - MISA - instituído pela Fundação Teatro Deodoro - FUNTED, inaugurado em 1986. Em 1989, fora nomeado chefe do gabinete da Secretaria do Trabalho e Ação Social. Foi Militante político durante o período de ocupação militar, sendo um dos fundadores do antigo MDB e, depois, do PDT, elegeu-se primeiro suplente de deputado federal pelo MDB, de 1972 a 1976.
Por outro lado, Bezerra Neto fora condecorado pela Ordem Mário Desembargador Guimarães outorgada pela Câmara de Vereadores de Maceió, Medalha Tibira do Mérito Maçônico, outorgada pelo Grande Oriente Maçônico do Maranhão, bem como a Medalha do Mérito Maçônico, outorgada pelo Grande Oriente Independente de Pernambuco. Escreveu dois livros: O Homem no Deserto e Esfinge e a Saga do Leão Coroado.
Conheci-o na década de setenta no Jornal de Alagoas. Atencioso à minha singular pessoa. Extremamente inteligente, exercendo as funções exercidas com muito gabarito. Diga-se de passagem, prestou relevantes serviços ao jornalismo e a cultura alagoana. Dentre as várias funções exercidas, Bezerra Neto foi editor da Revista Justiça & Ação, dos jornais Trombeta e Pedra. Produziu textos de artes por computador, diagramação de jornais, revistas e peças publicitárias (online) e outras tarefas relevantes.
Por fim, fora maçom, membro do Colégio de Grão-Mestres da Maçonaria Brasileira, Confederação Maçônica do Brasil (COMAB), Grão-Mestre do Grande Oriente Autônomo de Alagoas e membro-fundador da Academia de Letras, Ciências e Artes Maçônicas do Brasil, Membro da Associação Brasileira de Imprensa Maçônica - ABIM e da Loja de Pesquisas Maçônicas do Brasil. Nesse sentido, merece ser inserido na série Figuras notáveis.
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