Variedades
Como Reynaldo Gianecchini, veja outros famosos que também foram diagnosticados com síndrome de Guillain-Barré
Ator relatou que desenvolveu a condição durante os ensaios para o musical 'Priscilla, a Rainha do Deserto'
Reynaldo Gianecchini revelou que, durante os ensaios para o musical "Priscilla, a Rainha do Deserto", descobriu ter síndrome de Guillain-Barré. Além dele, outros famosos também já receberam o mesmo diagnóstico e falaram sobre a condição autoimune, que pode afetar os nervos que controlam o movimento muscular, bem como aqueles que transmitem sensações de dor, temperatura e toque, podendo resultar em fraqueza muscular e perda de sensibilidade nas pernas e/ou braços.
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"Eu desenvolvi até uma doença autoimune muito louca que foi me paralisando as mãos, as pernas. Tive uma coisa que chama Guillain Barré, que é uma doença autoimune, que eu seu próprio sistema imunológico, os seus nervos, vão te paralisando", contou o ator no podcast PodDelas.
Em 2019, o ator Dan Ferreira recebeu o diagnóstico da síndrome, após dar entrada em um hospital de Salvador, com mal-estar e fraqueza nas pernas. Na época, ele ficou uma semana internado e seguiu bem com o tratamento, realizando fisioterapia. Logo em seguida, ele voltou a gravar trabalhos para o cinema e para a televisão.
"Dei muita sorte de rápido procurar o hospital e resolver de maneira prática", disse Ferreira ao Gshow nove meses após a internação, completando: "Minha família teve muito medo porque eu cheguei a andar de cadeira de rodas na primeira semana. Mas eu estava tranquilo porque sabia que aquilo ia passar e eu ia superar. Isso foi determinante para o modo como vejo a vida hoje. Sempre dei muito valor a minha vida e sempre fui muito grato por estar saudável, mas depois do problema que tive, arrisco tudo a todo momento e vivo cada dia como se fosse o último".
Um ano antes, o ator esteve no elenco de "Segundo sol", novela que retratou a síndrome na ficção com a personagem Rochelle, vivida por Giovanna Lancellotti.
Em setembro do ano passado, o cantor e compositor Sufjan Stevens contou em suas redes sociais que também recebeu o diagnóstico de Guillian-Barré. Na postagem, ele disse que acordou um certo dia e não conseguiu andar. Ao chegar no médico, fez exames com neurologistas e descobriu a síndrome. Mesmo assustado com a internação e o caso, o músico se manteve otimista.
“A maioria das pessoas que têm SGB aprende a andar sozinhas novamente dentro de um ano, por isso estou esperançoso. Estou apenas na minha segunda semana de reabilitação, mas está indo muito bem e estou trabalhando muito para me recuperar. Estou empenhado em melhorar, estou de bom humor e rodeado por uma grande equipe. Eu quero ficar bem!", disse Stevens, que passou por fisioterapia nas semanas seguintes.
O que causa a síndrome de Guillain-Barré?
A causa exata é desconhecida, mas dois terços dos pacientes relatam sintomas de infecção nas quatro semanas anteriores. A síndrome de Guillain-Barret não é contagiosa e, portanto, não há risco de transmissão.
— A Síndrome de Guillain-Barré é um distúrbio imunomediado, ou seja, nosso sistema imunológico começa a atacar estruturas do nosso próprio corpo. Geralmente, a síndrome é provocada por um processo infeccioso anterior. Mas ela não é contagiosa. O paciente poderá transmitir o vírus que desencadeou a síndrome, por exemplo, mas não a síndrome em si — explica o neurologista Alex Baeta, da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Quais são os sintomas?
A síndrome pode se manifestar desde forma mais leve, em quadros com apenas alteração de sensibilidade nos membros e fraqueza muscular, até graves, que incluem paralisia da face e comprometimento da respiração.
Os primeiros sintomas costumam ser a sensação de fraqueza ou formigamento, que geralmente começam nas pernas e podem se espalhar para os braços e rosto. Outros sintomas podem ser: dormência, comichões, dores, problemas de equilíbrio e coordenação, sonolência, dificuldade para respirar, falar e/ou deglutir, retenção urinária, aumento ou queda da pressão arterial, arritmias cardíacas, visão dupla, alteração de reflexo, confusão mental, tremores e até mesmo coma.
A síndrome de Guillain-Barré tem cura?
Em geral, a doença progride por quatro a seis semanas. Depois, o paciente evolui com melhora lenta e gradual, mesmo sem tratamento. No entanto, o tratamento ajuda a reduzir o tempo e os danos da doença. A maioria dos pacientes se recupera.
A imunoglobulina humana é o tratamento mais comum. É uma infusão na veia, por cinco dias seguidos, realizada no hospital. Outra opção, menos comum, é a plasmaferese, técnica que permite filtrar o plasma do sangue do paciente.
Dados internacionais mostram que aproximadamente 50% dos pacientes se recuperam totalmente em até seis meses. Em alguns casos, pode haver sequelas, como alteração na sensibilidade dos membros e dificuldades motoras.
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