Em uma entrevista coletiva à imprensa, nesta quarta-feira, 19, nesta quarta-feira, 19, na Delegacia Geral da Polícia Civil, em Jacarecica, o delegado-geral adjunto, Eduardo Mero, disse que existem câmeras na região onde aconteceu o homicídio do empresário e blogueiro Adriano Farias, que poderão esclarecer o crime.

Adriano foi assassinado a tiros nesta terça-feira, na cidade de Junqueiro, dentro do próprio carro a poucos metros da casa onde morava.

Segundo o delegado, as imagens, que estão sendo coletadas pela Polícia Civil, podem contribuir para a investigação que está em andamento. Ele afirmou que foi utilizada uma pistola 9mm para efetuar os disparos que culminaram com a morte de Adriano Farias.

“Têm câmeras em toda aquela região e todas essas câmeras estão sendo coletadas pelas equipes da Polícia Civil e, certamente, as imagens irão contribuir com a investigação. Temos algumas imagens importantes, mas que não podem ser divulgadas nesse momento”, informou.

O delegado também esclarece que as equipes da polícia já se deslocaram até o local do crime e fizeram levantamento preliminar que irá determinar a linha de investigação a ser seguida.

O governador Paulo Dantas (MDB) também determinou uma apuração rigorosa e afirmou que uma comissão de advogados está investigando o crime. Segundo Mero, essa comissão é composta por agentes da DRACO e delegados de São Miguel, Junqueiro e também da diretoria de inteligência da PC.

O delegado-geral adjunto ressaltou que não pode antecipar nenhum detalhe sobre as linhas de investigação ou hipóteses apresentadas, mas disse que, até o momento, nada foi descartado.

“Seria leviano da Polícia Civil antecipar qualquer tipo de informação nesse sentido, mas podem ter a certeza que, em breve, o caso estará elucidado. Nós deslocamos dezenas de policiais para a região e a gente tem a absoluta convicção que em breve daremos uma resposta para a sociedade”, afirma.

Sobre a autoria, o delegado confirma que todas as hipóteses levantadas estão sendo consideradas pela polícia. “Nós não podemos descartar absolutamente nada nesse início, e também não podemos antecipar nada para não sermos injustos com aqueles que eventualmente não têm ligação com o crime”, conclui.