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Diego Martins lamenta perda de processo que moveu por homofobia: 'A gente está muito longe de alcançar uma sociedade justa'
Na semana do Orgulho LGBTQUIAPN+, o ator detalha o caso: 'Uma mulher mandou carta para todos os condôminos falando que eu estava cometendo atos libidinosos nas áreas livres e comuns do edifício'
Às vésperas do 28 de junho, celebrado como o Dia Internacional do Orgulho LGBT, histórias de resistência e luta ganham destaque. Entre essas histórias, a do ator Diego Martins, conhecido por seu papel como Kelvin na novela "Terra e paixão" (2023), chama atenção. Diego já foi vítima de homofobia no próprio prédio onde morava. Ao se despedir do namorado com um selinho no portão, foi denunciado por uma vizinha que acusou o casal de atos libidinosos, embora casais heterossexuais realizassem o mesmo gesto sem repercussão. "Entramos com um processo contra ela alegando homofobia, mas perdemos na Justiça", relembra o ator. "A gente está muito longe de alcançar uma sociedade justa, um lugar seguro e de equidade."
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Ao falar da data, o ator ressalta que a celebração serve para mostrar para a sociedade a luta da comunidade. “Não é um dia só para a gente se orgulhar, além de resistir, de ser quem é, de se amar. É uma data para fora da nossa bolha, é um dia em que qualquer pessoa vai se deparar com as nossas bandeiras, com as nossas pautas...”, explica o artista, que está em cartaz com a peça “Priscilla, a Rainha do Deserto — O musical” em que interpreta uma drag ao lado de Reynaldo Gianecchini.
Ao se entender gay, Diego percebeu seu lugar no mundo e foi acolhido pela família. Diferentemente do ator, muitos homossexuais são expulsos de casa e enfrentam preconceito ao contarem sobre sua sexualidade aos pais.
“Eu tenho vários amigos e amigas que sofreram muito por causa da família. Inclusive, acredito que isso aconteça com a maioria da nossa comunidade”, diz o ator.
Representando a letra L da sigla LGBT, a atriz Bruna Linzmeyer, de 31 anos, também compartilhou sua visão sobre a importância do dia 28 de junho. Declarada lésbica desde 2016, Bruna tem se engajado cada vez mais nas pautas LGBTQIAPN+. "Há muitas forças da nossa estrutura social que trabalham para que alguns corpos não sejam considerados amáveis. Então amar é revolucionário porque nem sempre o amor é aceito", afirma a atriz.
Antes de compreender sua sexualidade, Bruna foi casada com o ator e diretor Michel Melamed, atual marido da atriz Letícia Colin. Seu último relacionamento público foi um namoro de três anos com a DJ Marta Supernova.
Para Bruna, o Dia do Orgulho LGBT é um momento crucial para discutir e celebrar a diversidade. "Eu acho que é importante que as pessoas se sintam confortáveis da forma que são e por isso precisamos falar de orgulho, sempre", ressalta. A data serve como um lembrete da luta contínua por aceitação e igualdade, mostrando que, apesar dos avanços, ainda há muito a ser conquistado na sociedade.
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