Política
Paes : 'Vejo o carioca cético a falsos profetas', diz o prefeito no primeiro dia de campanha
Ao lado de Otoni de Paula, candidato à reeleição relatou ter visitado na noite anterior celebração dos 25 anos do maior templo da igreja Universal do Rio
Repetindo uma tradição que herdou de César Maia, seu padrinho político, o prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD) subiu a Igreja da Penha, na Zona Norte do Rio acompanhado da família, do seu candidato à vice Eduardo Cavaliere (PSD) e aliados. À imprensa, ele também justificou o local escolhido para abrir a campanha por ser também justificou sua ida ao local por ser "um lugar de muita aspiração, de encontro com Deus e num lugar muito icônico da cidade". Na saída da Igreja da Penha, e sem citar adversários, ele afirmou à imprensa acreditar que o "carioca está cético a falsas promessas dos falsos profetas"
— O que eu mais agradeci aqui foi (Deus) já ter me dado essa oportunidade de ser prefeito por tanto tempo e poder fazer bem a tanta gente, além de pedir para continuar um pouco mais. Minha candidatura não é um kinder ovo, como já vimos no Rio: lobos em pele de cordeiro que vem com fala mansa e depois faz muito mal à cidade — disse Paes.
A escolha por termos ligados à bíblia não é por acaso. Segundo a última pesquisa Quaest do final de julho, Eduardo Paes lidera a intenção de voto entre os eleitores cristãos, mas viu Alexandre Ramagem (PL) crescer 10% entre os evangélicos. Na véspera do início da campanha, Paes participou da festa de aniversário de 25 anos da Catedral da Fé — maior tempo da Igreja Universal. Ao ser questionado sobre a disputa pelo voto religioso, o prefeito afirmou ter um histórico apoio das igrejas católicas e evangélicas:
— Essa cidade é uma cidade de muitas fés, de muitas crenças. O bispo Abner (Ferreira, líder da Assembleia de Deus) nunca me largou em uma eleição. O pastor Silas Malafaia declara publicamente a nossa relação de respeito e amizade — disse Paes, complementando que reconstruiu sua relação com a Universal:
— A Universal tem um papel importante no Rio. O fato de o meu antagonista ter virado o ex-prefeito (Marcelo) Crivella acabou gerando um estresse na relação. Nunca fui do radicalismo — afirma.
Um dos apoiadores que foi à Penha com Paes é o deputado federal Otoni de Paula (MDB) que ajudou na costura do prefeito durante a pré-campanha e acabou rompendo relações com outras lideranças evangélicas ao decidir fazer campanha pela reeleição do prefeito. O deputado brincou que era "crente", ouviu de Paes que era "comunista gospel" e alfinetou o candidato Tarcísio Motta (PSOL).
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