Política
Rafael Brito lamenta sobre posto de saúde abandonado no Eustáquio Gomes
Moradores que precisam sair de madrugada para tentar marcar consulta relataram o drama da busca por atendimento
Em disputa pela Prefeitura de Maceió, Rafael Brito esteve nesta quinta-feira em um posto de saúde abandonado no Conjunto Santa Maria, no Eustáquio Gomes. Ao lado do vereador Fernando Hollanda, ele ouviu dezenas de relatos sobre as dificuldades da população para ter acesso à saúde básica e a consequência que a falta de investimento causa na vida do cidadão.
Pessoas que precisam acordar de madrugada, se deslocar por quilômetros para tentar a sorte de conseguir uma ficha para agendar uma consulta ou exame. O agendamento, em geral, só para meses depois. Quando não conseguem, precisam retornar outro dia, na mesma rotina para arriscar outra vez.
“A gente precisa acordar 3 horas da manhã pra ir até o Posto [de Saúde] do Eustáquio para pegar uma ficha para tentar agendar, mas às vezes nem pega. A gente fica debaixo de uma tenda esperando por horas. O posto daqui já morreu”, relata dona Cícera.
Seu Edmílson, paciente de hemodiálise, faz o tratamento em um hospital na parte baixa da cidade e o deslocamento deveria ser custeado pela Prefeitura, mas ele está prestes a perder porque não tem carro disponível para levá-lo.
“Essa é a pior Secretaria de Saúde que já vi em Maceió. Eles mandam a gente ir de táxi ou de ônibus. Os pacientes ficam sem nenhuma sessão e eu tenho que fazer sessão três vezes por semana. Quando tenho condições de ir, eu vou, mas nem sempre é assim”, relatou.
Rafael desabafou sobre o que tem visto nas comunidades. “Encontramos um posto de saúde completamente abandonado. A maior preocupação da população é a dificuldade do posto de saúde, do atendimento básico, isso aqui não é levar a vida das pessoas a sério de jeito nenhum. Um posto abandonado assim, não é tratar Maceió da forma como ela precisa. Maceió precisa ser levada a sério”, lamentou Rafael.
No Rosanne Collor, ele reforçou suas propostas de campanha. “Vou fazer concurso público para saúde de Maceió já no primeiro ano de governo. Vamos reformar os postos de saúde e reabrir aqueles que estão fechados, bem como construir as 40 policlínicas. Existe uma carência muito grande, não só de médicos, mas de todos os profissionais de saúde. Isso é um reflexo do abandono que a saúde pública municipal teve nesses últimos quatro anos”, afirmou.
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