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Projeto Conexão do Bem leva esperança e alegria para hospitais com apresentações musicais e teatrais

Apresentações recomeçam nesta terça-feira (10), a partir das 9h30, no Hospital Federal de Bonsucesso

Agência O Globo - 10/09/2024
Projeto Conexão do Bem leva esperança e alegria para hospitais com apresentações musicais e teatrais

Levar amor, esperança, alegria e cuidado ao próximo. É assim que os artistas definem o objetivo do projeto Conexão do Bem, que recomeça suas apresentações nesta terça-feira (10), a partir das 9h30, no Hospital Federal de Bonsucesso. Com cortejos musicais e teatrais, o grupo transforma a atmosfera hospitalar, proporcionando momentos de descontração e alívio para pacientes e profissionais de saúde.

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— São 12 anos fazendo esse trabalho e sendo transformado também. O que é muito forte para mim dentro do hospital é ver o impacto nos profissionais de saúde, nos pacientes e nos acompanhantes, e o desejo para que a gente retorne. É a forma que encontramos de ser um cidadão no mundo e de poder transformar a realidade à nossa volta — explica o idealizador do Conexão do Bem, o ator Felipe Haiut, que já atuou em novelas como “Malhação” e “Bom Sucesso”.

Com um elenco diversificado, o projeto tem novos integrantes como Léo França e Angeliq, primeira artista travesti do grupo. O Conexão do Bem conta com o apoio de atores como Romulo Estrela e Fabiula Nascimento, que já participaram dos espetáculos. A cada edição anual, cerca de oito mil pessoas são impactadas pela ação, que, às vezes, é a primeira experiência artística de muitos espectadores.

— O trabalho do Conexão do Bem tem o propósito de democratizar a arte. Tudo que envolve arte envolve transformação na vida de quem faz e de quem recebe. Levamos amor, esperança, alegria e cuidado ao próximo. É lindo ver os efeitos do nosso trabalho na estrutura hospitalar como um todo. Inspira a viver e a continuar. Se o teatro e a música não vêm até você, nós levamos! — diz Mag Pastori, uma das artistas.

Nina da Costa Reis, também integrante do Conexão do Bem, conta como é a experiência no hospital:

— Entramos no hospital e não sabemos o que vamos encontrar, como as pessoas vão reagir, vão receber, o que elas vão dar de jogo para a gente. Levamos as músicas e propomos jogos e cenas a partir das músicas que cantamos. No mês passado, entramos em uma ala de adolescentes cantando "Sereia", do Lulu Santos e uma menina gargalhava e dançava junto com a gente. Foi um momento cênico e com a arte muito viva e muito potente que transformou o dia dela e o nosso dia. Pelo menos naquele momento, estávamos em uma conexão de muita potência curativa e de vida existente. Essas histórias e acontecimentos são recorrentes porque é a arte entrando no ambiente da saúde — relembra a artista.

O grupo também vai percorrer as alas do Hemorio, no dia 13, do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) no dia 17, do Hospital Federal do Andaraí no dia 18 e do Hospital Federal da Lagoa no dia 20.