Artigos
Brasão da Família Veiga
No majestoso livro - Um Genuíno Tangerino - do nonagenário médico e escritor Judá Fernandes de Lima (2002), radicado na próspera Arapiraca, prefaciado pelo inesquecível Divaldo Suruagy, encontra-se O Brasão da Família Veiga que, pela importância histórica, reproduzo na íntegra a historicidade.
“ O mais antigo dos Veiga foi João Esteves da Veiga, rico-homem, Senhor de Salvaterra de Magos, Montargil, Vila Nova de Monçarros, Vacariça, e se chamou da Veiga por seu pai ter o senhorio de todas a Veiga de Santa Maria, sobrenome que perdurou nos descendentes, tendo desta forma originado a Família dos Veiga, Família está de vários ramos com nobreza, com direito a Brasão de Armas, entre elas os Veiga de Vila Viçosa, os Veiga Nápoles. O Brasão de Armas de João Esteves da Veiga foi concedido por Dom João I, Rei de Portugal em 1430 ”.
A bem da verdade, meu abastado trisavô português - Lourenço Ferreira de Mello Sucupira da Veiga - aportou no Valle do Parayba nos idos de 1838. Adquiriu léguas de terras ao Padre Manoel Marques à vista. Edificou o Sobradão acoplado à Igreja de São Lourenço, santo de devoção do patriarca lusitano.
Na linha direta sucessória, nasceu o bisavô Luís Veiga de Araújo Pessoa, major Lulu, dando sequência ao poderio econômico de seu ilustre genitor. Isto é, pecuária intensiva, plantação de algodão, gerando dois engenhos. Criação de equinos selecionados. Modernizou o Sobradão, a Casa-grande, importando imagens de Lisboa destinadas ao Santuário dos Veiga de Paulo Jacinto.
Seu filho primogênito José Luís da Veiga Lima, capitão Cazuza, meu avô materno, pai de minha saudosa mãe Maria Veiga Rocha, casada com o pecuarista Cícero Rocha, sequenciou a saga dos Veiga. Quando nasci, na então Villa (03.02.46), Paulo Jacintho pertencia a Quebrangulo, desmembrando-se politicamente no dia 02 de dezembro de 1953, através das ações do primeiro alcaide Prof. José Aurino.
Diga-se de passagem, meu trisavô Lourenço Ferreira de Mello Sucupira da Veiga fundou o núcleo de povoamento que, anos depois, transformou-se na bucólica terra que me viu nascer. Com a chegada da linha férrea em 1912, recebeu seu nome de Paulo Jacinto. Já existia uma Estação em Bebedouro, por nome de Lourenço, meu trisavô Lourenço Veiga ficou impedido de ser homenageado por direito.
Hoje, a cidade progride graças a gestão séria do atual prefeito Francisco Manoel Ferreira Fontan. Filho do saudoso jornalista Fontan, casado com a ex-prefeita Maria José. Orgulha-me, sobremaneira, de integrar o clã dos Veiga de Paulo Jacinto.
Mais lidas
-
1DEMARCAÇÃO EM DEBATE
Homologação de terras indígenas em Palmeira dos Índios é pauta de reunião entre Adeilson Bezerra e pequenos agricultores
-
2PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Mesmo com nova gestora, a prefeita Luiza, 19 dos 24 secretários devem permanecer na prefeitura; veja a lista
-
3SUCESSÃO
Disputa na OEA: Caribe se organiza e Paraguai busca apoio de Lula e Trump para novo secretário-geral
-
4PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Prefeita Luísa recém-diplomada herdará máquina pública inchada e desafios fiscais
-
5NATAL SEM FOME
Famílias ocupam supermercado para denunciar altos lucros com os alimentos