Cidades
Justiça nega habeas corpus a delegado preso pela PF por forjar provas no caso Kléber Malaquias
O Tribunal de Justiça de Alagoas negou, nesta segunda-feira, 23, pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do delegado da Polícia Civil, Daniel Mayer, que foi acusado de forjar provas no inquérito que investiga a morte do ativista político Kleber Malaquias.
A decisão é do juiz Alberto Jorge Correia de Barros Lima, desembargador do TJ de Alagoas. O julgamento do habeas corpus deverá ser feito pela Câmara Criminal do Tribunal, após a tramitação legal.
O delegado foi preso pela Polícia Federal no último dia 18, sendo a prisão mantida em audiência de custódia. Assim, o julgamento de três acusados no assassinato de Kleber Malaquias, que estava marcado para a semana passada, foi adiado para 17 de fevereiro de 2025.
Daniel Mayer, diretor de Polícia Judiciária da Região 1 (DPJ1), foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MP-AL) por fraude processual, revelação de sigilo funcional e abuso de autoridade.
Segundo o MPE, o delegado manipulou provas para direcionar a autoria do homicídio de Kleber Malaquias ao Policial Militar Alessandro Fábio da Silva, morto a tiros pela companheira em 2022, e inocentar os verdadeiros culpados.
O relatório da Polícia Federal que revelou troca de mensagens entre o delegado e um agente da Polícia Civil, preso no dia 2 de setembro por suspeita de envolvimento na morte de Kleber Malaquias, comprova que o delegado forjou provas no inquérito em troca de favores.
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