Internacional
Mídia: Casa Branca busca US$ 5,7 bi para financiar às pressas submarinos da classe Virginia
O Gabinete de Gestão e Orçamento do presidente dos EUA emitiu uma solicitação ao Congresso por cerca de US$ 5,7 bilhões (cerca de R$ 33,06 bilhões) em financiamento de emergência para lidar com custos extras relacionados aos submarinos nucleares da classe
O vice-almirante dos EUA, Rob Gaucher, insistiu anteriormente que a tripulação e a manutenção perseguirão a frota de submarinos da Marinha pelos próximos anos.
Aproximadamente US$ 3,5 bilhões (cerca de R$ 20,3 bilhões) seriam destinados ao excesso de custos, enquanto o restante seria dividido entre os principais contratantes de submarinos General Dynamics Corp. e Huntington Ingalls Industries Inc. para aumento de salários e "outros aprimoramentos de produtividade", disse o funcionário.
De acordo com a Bloomberg, o funcionário deixou claro que a Marinha também projeta atrasos de entrega de 24 a 36 meses para as embarcações mencionadas.
"Nosso programa de submarinos de ataque rápido da classe Virginia não está onde precisa estar agora. O programa e os estaleiros não estão produzindo submarinos na taxa que nossa estratégia de segurança nacional e a estratégia de defesa nacional exigem", enfatizou a fonte.
Isso ocorre depois que o presidente do Subcomitê de Defesa da Câmara, Ken Calvert, disse que um déficit no financiamento para submarinos de ataque da classe Virginia deve crescer para US$ 17 bilhões (aproximadamente R$ 98,6 bilhões) nos próximos seis anos, acrescentando que a Marinha dos EUA sofreu com atrasos persistentes e custos excessivos no programa de construção naval do serviço.
O Defense News relatou anteriormente que a situação com os submarinos da classe Virginia continua sendo "uma realidade problemática" para a Marinha, que atualmente tem 49 desses navios, apesar de uma exigência formal de 66.
A revista National Interest, por sua vez, observou que a frota de submarinos da Marinha está "sob escrutínio do Congresso por atrasos repetidos e custos crescentes", problemas que "não serão fáceis de consertar".
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