Internacional
China apela à Lituânia para que 'deixe imediatamente de prejudicar sua integridade territorial'
A China condenou nesta segunda-feira (2) a exigência da Lituânia para que parte do pessoal diplomático chinês se retirasse do país europeu, como consequência das tensões diplomáticas entre ambas as nações, originadas pelo corte de cabos submarinos, no qua
Pequim condenou "veementemente" a decisão da Lituânia de declarar "persona non grata" o pessoal diplomático da Embaixada da China em Lituânia e exigir que deixassem o país, informou o meio de comunicação oficial chinês, Global Times.
Segundo Pequim, a Lituânia tem agido em "grave violação" do chamado "princípio de uma só China" em questões relativas à ilha de Taiwan, violando o compromisso político que a nação europeia assumiu em sua relação diplomática com o país asiático.
O governo chinês afirma que isso tem causado dificuldades nas relações bilaterais:
"A China faz um apelo à Lituânia para que cesse imediatamente de prejudicar a soberania e a integridade territorial da China, e de criar dificuldades para as relações bilaterais. A China se reserva o direito de tomar contramedidas contra a Lituânia", publicou o Global Times.
As relações entre China e Lituânia entraram em crise após a abertura de um escritório de representação de Taiwan na Lituânia em 2021, situação que o país asiático classificou como "violação flagrante do princípio de uma só China e das normas internacionais".
As mais recentes divergências bilaterais, pelas quais a Lituânia pediu a saída de parte do pessoal diplomático chinês, surgiram no meio de uma investigação sobre a suposta participação de um navio chinês no corte de dois cabos submarinos de dados no mar Báltico, incluindo um que liga a Lituânia e a Suécia.
Em maio, os EUA levantaram suspeitas de que cabos submarinos de fibra óptica sejam vulneráveis a espionagem por navios de reparo chineses.
De acordo com funcionários do Departamento de Estado norte-americano, a empresa chinesa S.B. Submarine Systems, que conserta cabos internacionais, supostamente esconde a localização de suas embarcações do rastreamento por rádio e satélite.
O departamento afirma que as embarcações desapareciam de tempos em tempos dos gráficos dos serviços de rastreamento de navios, às vezes por dias seguidos, enquanto operavam nas costas de Taiwan, Indonésia e outras áreas da Ásia,
A China nega as alegações de espionagem, pedindo o fim da disseminação de informações falsas.
Por Sputinik Brasil
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