Uma circular de 11 de dezembro da Secretaria Municipal de Saúde de Palmeira dos Índios, anunciando uma nova escala de trabalho para o fim do ano, esconde uma realidade preocupante para os profissionais da saúde da cidade. Enquanto o documento oficializa um rodízio entre os funcionários efetivos, informações extraoficiais apontam para uma situação mais grave: a dispensa de todos os contratados a partir de 16 de dezembro, sem garantia de pagamento das verbas rescisórias, e a sobrecarga de trabalho dos agentes comunitários de saúde para cobrir a falta de pessoal.

A medida, que afeta diretamente a população, tem gerado grande preocupação entre os servidores e a comunidade local. A falta de profissionais de saúde pode comprometer a qualidade do atendimento e gerar filas de espera nas unidades básicas de saúde, impactando diretamente a saúde da população, principalmente em um período de alta demanda por serviços médicos.

Agentes comunitários de saúde, que já possuem uma extensa carga de trabalho, relatam que estão sendo pressionados a assumir as responsabilidades dos profissionais demitidos, o que pode prejudicar a qualidade do acompanhamento dos pacientes e aumentar o risco de erros.

A Secretaria Municipal de Saúde ainda não se manifestou oficialmente sobre as denúncias, mas a situação tem gerado grande repercussão nas redes sociais e mobilizado os trabalhadores da saúde a buscarem seus direitos.