Internacional
Mídia revela como Biden complica ainda mais as negociações futuras de Trump com Rússia
Em meio às esperanças de negociações entre os Estados Unidos e a Rússia com o presidente eleito Donald Trump, o presidente cessante Joe Biden deu recentemente mais um passo para dificultá-las, segundo uma análise da agência de notícias RBC.
Em 15 de janeiro, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos reinscreveu quase 100 organizações russas na lista de sanções SDN, uma lista com restrições máximas.
Desde o início da operação militar especial na Ucrânia, em fevereiro de 2022, o governo Biden se baseou quase exclusivamente na Ordem Executiva 14024 para impor sanções contra entidades e indivíduos russos, e os estrangeiros (chineses, turcos etc.) que supostamente ajudaram a contornar as sanções ocidentais.
Porém, o passo de 15 de janeiro colocou as organizações já sancionadas em uma lista sob a Ordem Executiva 13662, que ainda foi assinada pelo ex-presidente dos EUA Barack Obama em março de 2014, no início da crise ucraniana.
A diferença é que a Ordem Executiva 13662 de Obama foi incluída no quadro da Lei de Combate aos Adversários dos Estados Unidos por meio de Sanções (CAATSA, na sigla em inglês).
Essa lei foi aprovada ainda durante o primeiro mandato de Trump em 2017.
A CAATSA limitou a capacidade de um presidente dos EUA de suspender unilateralmente as sanções impostas anteriormente, exigindo a partir daquele momento solicitar autorização do Congresso e justificar o cancelamento com base em interesses de segurança nacional.
Enquanto isso, a Ordem Executiva 14024 não está sob a CAATSA, pois foi aprovada posteriormente, consequentemente, pode ser cancelada imediatamente por Trump sozinho.
Agora, suspender sanções da Rússia vai ser mais complicado, uma vez que o processo de aprovação pelo Congresso demora mais tempo e pode decidir não aprovar a suspensão, explicam especialistas entrevistados pela RBC.
A Bloomberg noticiou em 16 de janeiro que a equipe de Trump começou a desenvolver uma estratégia para sanções contra a Rússia e está considerando duas alternativas.
Se o novo governo acreditar que o conflito na Ucrânia está chegando ao fim, "medidas de boa-fé" poderão ser feitas aos produtores de petróleo russos.
Entretanto, a segunda abordagem é aumentar a pressão das sanções para tentar influenciar a tomada de decisões.
Por Sputinik Brasil
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