Internacional
'Resolvam isso agora!": Trump ameaça a Rússia com novas sanções se não encerrar o conflito ucraniano
Em postagem nas redes sociais, Trump disse que "é hora de fechar um acordo", e que isso pode ser feito "de maneira fácil ou de maneira difícil". Anteriormente, Putin frisou que Moscou está aberto ao diálogo, mas que isso deve ser feito com base no "respei
O novo presidente dos EUA, Donald Trump, pressionou a Rússia a fechar um acordo para encerrar o conflito com a Ucrânia, sob ameaça de impor novas tarifas e sanções a Moscou. A ameaça foi feita em postagem na rede Truth Social nesta quarta-feira (22).
"Eu não pretendo prejudicar a Rússia. Eu amo o povo russo e sempre tive uma boa relação com o presidente [russo] Vladimir Putin - apesar da esquerda radical da Rússia. Nunca devemos nos esquecer que a Rússia nos ajudou a vencer a Segunda Guerra Mundial, perdendo quase 60 mil vidas nesse processo. Isso dito, eu vou fazer para a Rússia, cuja economia está em queda, e ao presidente Putin, um grande favor. Resolvam isso agora e parem essa guerra ridícula! Isso só vai piorar", escreveu Trump.
Trump acrescentou que, se um acordo não for fechado, "e rapidamente", não terá outra opção a não ser "impor altas taxas, tarifas e sanções a todos os produtos vendidos pela Rússia aos EUA e vários outros países".
"Vamos fazer essa guerra, que nunca teria começado se eu fosse presidente, acabar. Podemos fazer isso de maneira fácil ou de maneira difícil – e o jeito fácil é sempre melhor. É hora de fechar um acordo! Nenhuma vida mais deve ser perdida!", escreveu Trump.
Anteriormente, Putin afirmou que Moscou está aberto ao diálogo com a nova administração dos EUA em relação ao conflito ucraniano. Entretanto, ele sublinhou que a meta não deve ser uma trégua de curto prazo, mas sim uma paz duradoura baseada no respeito aos legítimos interesses de todos os povos que vivem na região.
"Quanto à resolução da situação em si, gostaria de enfatizar mais uma vez que seu objetivo não deve ser um breve cessar-fogo, nem algum tipo de trégua para o reagrupamento de forças e rearmamento para a subsequente continuação do conflito, mas uma paz duradoura baseada no respeito aos interesses legítimos de todas as pessoas, de todos os povos que vivem na região", afirmou Putin.
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