O Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal) emitiu uma nota oficial nesta quarta-feira manifestando apoio e solidariedade à jornalista Elida Miranda, que também é diretora da entidade e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). A comunicadora foi alvo de ameaças no trânsito, após um cidadão reagir de forma hostil à exibição de um adesivo com seu posicionamento político em seu veículo.

O Sindjornal classificou o episódio como uma tentativa de intimidação e reforçou seu compromisso com a liberdade de expressão responsável, destacando que qualquer pessoa tem o direito de se manifestar politicamente sem sofrer retaliações, independentemente de seu viés ideológico.

Perfil de Elida Miranda e Investigação do Caso
Com mais de 15 anos de experiência no jornalismo, Elida Miranda tem um histórico de militância em diversas causas sociais, atuando na defesa dos direitos das mulheres, LGBTQIA+ e trabalhadores. Segundo a entidade, ao longo de sua trajetória, ela tem se dedicado à luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

O caso já foi registrado na Polícia Civil, onde a jornalista formalizou um Boletim de Ocorrência (B.O.). O Sindjornal afirmou que acompanhará de perto as investigações, garantindo que o episódio não passe impune e que haja responsabilização do agressor.

Intolerância e Ataques à Liberdade de Expressão
O episódio reacende o alerta sobre o crescimento da intolerância política e os riscos enfrentados por jornalistas no exercício de sua profissão e vida pessoal. Em um contexto democrático, ameaças e intimidações não podem ser naturalizadas, sendo essencial que instituições e sociedade civil repudiem qualquer forma de violência motivada por posicionamentos políticos.

O Sindjornal reforçou seu compromisso na defesa do jornalismo livre e da segurança de seus profissionais, exigindo que as autoridades apurem o caso com rigor e assegurem que o direito à manifestação política continue sendo respeitado em Alagoas.