Brasil
São Paulo registrou terceira maior chuva da história com uma morte e caos na cidade (VÍDEOS)
A cidade de São Paulo enfrentou nesta sexta-feira (24) o terceiro maior volume de chuvas desde o início das medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em 1961.
O temporal, que marcou 125,4 mm em poucas horas, provocou alagamentos, interrupções no transporte público, falta de energia para milhares de imóveis e a morte de um idoso de 73 anos.
Rodolpho Tamanini Netto, morador de Pinheiros, teve sua casa invadida por uma enxurrada após o portão do imóvel ser danificado por um carro arrastado pela correnteza. Ele foi encontrado já sem vida na manhã deste sábado (25). Essa foi a 15ª morte no estado durante a Operação Chuvas 2024/2025, segundo a Defesa Civil.
Na Zona Norte, a área mais afetada, ruas ficaram submersas, carros foram levados pela água, e a estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna, da Linha 1-Azul do Metrô, registrou cenas de passageiros se segurando em grades para não serem arrastados. A linha opera parcialmente neste sábado, com o trecho entre as estações Tucuruvi e Jardim São Paulo interrompido.
Energia e infraestrutura afetadas
Cerca de 13.943 imóveis na capital e 20.729 na região metropolitana, incluindo Santo André, Osasco e Embu das Artes, permaneciam sem energia até a tarde deste sábado. Segundo a Enel, fortes rajadas de vento danificaram redes elétricas, e equipes trabalham para normalizar o fornecimento.
O temporal também provocou a queda do teto de um shopping no bairro Vila Guilherme, o desabamento de uma casa em Santana e 40 pontos de alagamento na cidade. Apesar dos estragos, não houve feridos nesses incidentes.
O volume de chuva registrado entre 15h e 16h, de 82 mm, foi o maior em uma única hora na série histórica da cidade. Ao todo, a precipitação correspondeu a 43,4% do esperado para todo o mês de janeiro.
Essa é a terceira maior chuva registrada na história da capital, atrás apenas das ocorrências de 21 de dezembro de 1988 (151,8 mm) e 25 de maio de 2005 (140,4 mm).
A Defesa Civil emitiu, pela primeira vez, alerta severo via celular às 15h57, quando a intensidade da chuva já havia causado estragos. O órgão justificou o atraso dizendo que o aviso só foi disparado após a confirmação de dados indicando grande potencial destrutivo.
Por Sputinik Brasil
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