Economia
Fávaro: com Plano Safra, é possível estimular produção com direcionamento de taxas
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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reforçou após reunião como ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que o governo não tomará medidas heterodoxas para combater a inflação de alimentos. Segundo ele, ações dentro do próprio Plano Safra podem ser tomadas para estimular a produção de certos alimentos com o direcionamento de taxas de juros.
Essa diferenciação de taxas já acontece dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para culturas como arroz, mandioca e trigo. A ação poderia ser replicada no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Mas a ideia ainda é incipiente e será estudada, disse Fávaro.
"Nós vamos fazer, por exemplo, direcionamentos de taxas de juros, já que nós não temos um orçamento que pode ter taxas de juros muito atrativas para todo o Plano Safra, em virtude da Selic tão alta, vamos ver o que é importante, arroz, feijão, hortifrutis ... Isso ajuda contra a inflação, então, são medidas técnicas", afirmou o ministro.
Uma nova reunião, mais ampla, irá acontecer novamente na Fazenda na quinta-feira, 30, reunindo também a Conab e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Nesta quarta-feira, Fávaro afastou "pirotecnias" com as medidas.
"Amanhã nós temos outra reunião aqui na Fazenda, onde vem MDA, vem CONAB, para que a gente possa continuar trabalhando sem nenhuma medida heterodoxa, sem nenhuma pirotecnia, trabalhar porque o Brasil tem estabilidade no preço dos alimentos, para que nós tenhamos excedentes para continuar exportando, bater recordes", disse a jornalistas após reunião com Haddad.
O ministro ainda citou a super safra e a queda do dólar como fatos que irão ajudar na estabilidade econômica e de preços. "O dólar caindo, isso tira o calor sobre os preços dos alimentos. E uma super safra que se avizinha, e com isso vai ter fartura no campo, os preços devem ceder mais um pouco", afirmou.
Fávaro ainda comentou que os debates no Brasil enfrentam um problema de intolerância, como aconteceu com a ideia sugerida pelo setor privado no caso do conceito de "best before".
"Não foi o governo que propôs, foi a Associação Brasileira dos Supermercados, que trouxe como uma possível medida a ser estudada. Nem ser estudada pôde, porque já foi condenada antes", disse o ministro.
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