Cidades
Estudantes da UFAL protestam durante visita do ministro Camilo Santana em Maceió e cobram mais investimentos na educação pública

Durante a visita do ministro da Educação, Camilo Santana, a Maceió, na noite desta quinta-feira (20), estudantes da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) promoveram um ato de protesto no auditório do Hospital Universitário (HU), onde o ministro participava de uma cerimônia oficial.
O protesto foi organizado por movimentos estudantis da UFAL e teve como foco a cobrança por mais investimentos na educação pública em Alagoas. Com cartazes, palavras de ordem e intervenções diretas, os estudantes aproveitaram a presença do ministro para expor as deficiências estruturais, a precariedade da assistência estudantil e a falta de valorização do ensino superior público.
Ato durante cerimônia do Novo PAC
O protesto ocorreu no momento em que o ministro assinava a ordem de serviço de obras do Novo PAC, programa do governo federal que prevê investimentos em infraestrutura em todo o país. O evento, realizado por volta das 18h no HU, contou com a presença de autoridades locais, reitores, técnicos e parlamentares. A agenda do ministro também incluiu compromissos no município de Rio Largo.
Apesar de pacífica, a manifestação foi incisiva e enviou um recado direto ao governo: a educação precisa sair do discurso e entrar no orçamento. Entre os gritos entoados estavam frases como “Sem verba não há futuro!” e “Educação não é gasto, é investimento!”.
Reivindicações por assistência e estrutura
Os estudantes apontam que, mesmo com a retomada de programas como o PAC, a realidade nas universidades federais segue marcada por cortes, carência de bolsas, falta de infraestrutura nos campi e assistência estudantil insuficiente.
“Estamos aqui para lembrar que as universidades existem além dos discursos. Precisamos de salas de aula dignas, laboratórios funcionando, moradia estudantil, alimentação de qualidade e permanência para os que mais precisam”, declarou uma representante do DCE presente no ato.
Democracia em exercício
O protesto reforça o papel do movimento estudantil na defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade. Em meio a uma agenda institucional e protocolar, os estudantes da UFAL ocuparam o espaço com vozes críticas e organizadas, reafirmando que a democracia se constrói com escuta ativa — e cobrança firme.
A presença do ministro Camilo Santana em Alagoas teve repercussão institucional, mas também serviu de palco para a juventude universitária exigir protagonismo nas decisões que afetam o presente e o futuro da educação pública brasileira.
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