Esportes
Leila Pereira cobra punição por bomba e sinalizadores na final entre Corinthians e Palmeiras

A final do Campeonato Paulista de 2025 ainda repercute nos bastidores, após o título do Corinthians. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, pediu, na cerimônia de encerramento do torneio, realizada na sexta-feira, punição pelos sinalizadores e uma bomba arremessados no campo no fim da decisão do estadual. Ela não especificou se a penalidade seria para o clube ou aos torcedores, mas cobra ações para que não haja reincidência.
A "pirotecnia" nas arquibancadas da Neo Química Arena atrasou o fim da partida e chegou a afetar alguns jogadores - casos do zagueiro Gustavo Henrique, do time alvinegro, e do atacante Thalys, da equipe alviverde, que estavam ao lado da explosão no gramado. O árbitro Matheus Delgado Candançan registrou o ocorrido na súmula, fato que foi reforçado pela dirigente para que haja uma investigação.
"Eu vi que o árbitro colocou na súmula e eu espero que haja punição", disse Leila Pereira na premiação do Paulista. "Não foram só sinalizadores, jogaram uma bomba também no gramado. Precisa ter punição, senão vai continuar sempre da mesma forma", acrescentou. Essa não foi a primeira vez que um clássico entre Corinthians e Palmeiras tem objetos arremessados em campo.
Em novembro de 2024, os rivais se enfrentaram pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro e, ainda no primeiro tempo, um torcedor alvinegro lançou uma cabeça de porco ao gramado. Yuri Alberto foi retirá-la com um chute, pensando "ser uma almofada, ou algo assim", como dito por ele mesmo à época, e quase machucou o pé. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) multou o Corinthians na ocasião em R$ 60 mil.
Antes da final do Paulista de 2025, as equipes jogaram no Allianz Parque pela fase de grupos. O árbitro daquela partida, Raphael Claus, relatou na súmula que objetos foram arremessados no campo logo após o apito final, pouco depois do goleiro, Hugo Souza, defender uma cobrança de pênalti de Estêvão. O clube alviverde também foi denunciado pelo TJD-SP (Tribunal de Justiça Desportiva).
REGISTROS NA SÚMULA
Leila Pereira não especificou se deseja punição ao rival ou aos torcedores que jogaram os artefatos pirotécnicos no campo na decisão do estadual, mas, por ser uma reincidência, o Corinthians poderia receber uma multa mais pesada ou correr riscos de perder o mando de campo, caso a investigação prossiga.
Na súmula, o árbitro Matheus Delgado Candançan citou que a partida ficou paralisada por dois minutos pelo "arremesso de fogos de artifício dentro do campo do jogo, vindo do local onde se encontrava a torcida mandante". Informou ainda que, nos últimos minutos do segundo tempo, "a torcida mandante utilizou sinalizadores". O juiz também citou que um chinelo foi lançado ao local de aquecimento dos atletas do Palmeiras, aos 29 minutos da etapa final.
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