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Mais três construções irregulares começam a ser demolidas no Rio
Geral, construções irregulares no Rio

A Secretaria de Ordem Pública da prefeitura do Rio de Janeiro iniciou, nesta quarta-feira (2), a demolição de três construções irregulares no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste da cidade. Os engenheiros da prefeitura estimam um prejuízo de R$ 4,1 milhões aos responsáveis pelas obras.


Um dos imóveis tem dois andares e três unidades residenciais, o outro possui um pavimento, com uma pequena estrutura anexa nos fundos do terreno. A terceira construção, destinada ao uso comum do condomínio, fica nos fundos da via interna e foi erguida às margens do Canal do Cortado.
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Segundo o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, as construções ilegais, sem autorização, colocam em risco o meio ambiente e prejudicam o ordenamento da cidade.
“Fazemos essa operação de demolição justamente para impedir a ocupação indevida dessa área e seguimos firmes nesse combate às construções ilegais, com esse trabalho de prevenção”, explicou.
Todas as construções estavam em fase de alvenaria e sem condições de habitação. As obras ocorriam em um loteamento clandestino, sem qualquer autorização da prefeitura, dentro de área pública e na faixa marginal de proteção do Canal do Cortado. O canal se estende por mais de 6 quilômetros entre a Avenida Miguel Antônio Fernandes e desemboca na Lagoa de Jacarepaguá.
Outras demolições
Em janeiro deste ano, a Seop demoliu três construções comerciais erguidas irregularmente no Recreio dos Bandeirantes, área que sofre influência do crime organizado. Os imóveis não tinham licença para construção e não atendiam aos parâmetros urbanísticos vigentes para a região.
Desde 2021 já foram realizadas cerca de 4.800 demolições de construções irregulares na cidade, sendo 70% em áreas que sofrem influência do crime organizado, causando um prejuízo de mais de R$1,6 bilhão aos responsáveis.
Denúncias de construções irregulares podem ser feitas por meio do canal 1746.
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