Internacional
Em meio à visita de Netanyahu, Hungria anuncia saída do TPI

O governo da Hungria decidiu se retirar do Tribunal Penal Internacional (TPI), informou o chefe do gabinete do primeiro-ministro húngaro, Gergely Gulyas.
"O governo decidiu se retirar do Tribunal Penal Internacional. O procedimento de rescisão, de acordo com a Constituição e a estrutura jurídica internacional, será iniciado pelo governo na quinta-feira [3]", ressaltou Gulyas.
Isso ocorreu no mesmo dia da visita à Hungria do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, cujo mandado de prisão foi emitido pelo TPI em novembro de 2024.
O chefe do governo israelense é acusado pelo TPI de supostos crimes de guerra na Faixa de Gaza. Além dele, o tribunal quer deter o ex-ministro israelense da Defesa, Yoav Galant.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, disse em novembro de 2024 que pretendia convidar Netanyahu a visitar o país e garantiu que a sentença do Tribunal Penal Internacional não seria implementada em território húngaro.
O chefe de gabinete do primeiro-ministro húngaro afirmou que a Hungria não promulgou o estatuto do TPI, de modo que o primeiro-ministro israelense pode visitar o país em segurança, sem receio de ser preso.
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