Manifestantes protestaram contra a agenda anti-imigração de Donald Trump, cortes de empregos ordenados pelo DOGE, de Musk, e a política tarifária que fez despencar bolsas de países ao redor do mundo, incluindo os EUA.

Milhares de manifestantes se reuniram neste sábado (5) em Washington e outras cidades dos EUA em um ato contra o presidente do país, Donald Trump, e seu correligionário Elon Musk por conta dos eforços empregados por ambos para reformar o governo e ampliar a autoridade presidencial.

Segundo noticiou a Reuters, foram pelo menos 1200 pontos de manifestações em todo país, com críticas à nova política anti-imigração implementada por Trump, ao avanço do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Musk, contra instituições, e a política de tarifas imposta pelo governo que levou à queda de bolsas de valores ao redor do mundo, incluindo dos EUA, e abalou mercados financeiros.

As críticas ao DOGE e Musk são referentes ao corte de empregos resultantes da atuação do biolionário. Com o aval de Trump e liderado por Musk, o DOGE já ordenou o corte de mais de 200 mil empregos de funcionários públicos federais, que totalizam 2,3 milhões de postos de trabalho.

De acordo com a Reuters, em algumas ocasiões, os cortes foram aleatórios e resultaram na demissão de especialistas necessários. Na sexta-feira (4), a Receita Federal dos EUA começou a demitir mais de 20 mil funcionários, o que equivale a 25% de seu quadro de servidores.

As atuações de Trump e Musk estão alinhadas à agenda chamada Projeto 2025, implementada desde que o republicano tomou posse, em 20 de janeiro. A agenda institui uma políica altamente conservadora, que visa remodelar o governo e ampliar e consolidar a autoridade presidencial. Aliados e apoiadores de Trump exaltam a iniciativa como audaciosa e necessária para conter o que chamam de interesses liberais arraigados.