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Templo de Ramsés II exibe vida cotidiana e complexidade administrativa do Egito antigo (FOTOS)

Os arqueólogos revelaram novos achados arqueológicos no imponente templo funerário Ramesseum, do faraó Ramsés II, na margem oeste de Luxor, na Necrópole Tebana, relata o portal científico Archaeology News.
O portal destaca que o Ramesseum,construído durante o reinado de Ramsés II, não era apenas um monumento ao legado do faraó, mas também um centro vivo de atividades religiosas, educacionais, administrativas e econômicas.

"Essa descoberta trouxe uma mudança na compreensão dos estudiosos sobre a maneira como os antigos egípcios viviam, trabalhavam e organizavam seu mundo", ressalta Mohamed Ismail Khaled, o secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades.
Observa-se que as escavações revelaram a "Casa da Vida", fornecendo a primeira evidência material de uma instituição educacional dentro do templo, incluindo seu projeto arquitetônico e artefatos como desenhos escolares e brinquedos.
O complexo do templo funcionava como um centro econômico independente, com depósitos de azeite, mel, gordura e vinho, oficinas de têxteis e pedras, cozinhas e padarias, atendendo tanto aos funcionários do templo quanto à comunidade em geral.

"O setor leste do Ramesseum revelou outro lado da vida do templo: os escritórios administrativos. Essas estruturas sugerem uma hierarquia complexa de funcionários públicos que gerenciavam a produção e a redistribuição de bens", enfatiza o artigo.
O setor nordeste do local, continua a publicação, apresenta túmulos do Terceiro Período Intermediário, contendo poços de sepultamento, sarcófagos, jarros canópicos, ferramentas funerárias e 401 estatuetas de cerâmica ushabti, confirmando o uso posterior do local como necrópole.

Além disso, o arqueólogo egípcio Hisham El-Leithy confirmou a nova escavação do sepultamento de Sehetep-ib-Re do Reino Médio, enquanto os esforços de restauração no Ramesseum incluíram a reconstrução dos colossos de Ramsés II, da rainha Tuya e a restauração da sala do trono e do salão de recepção do palácio real.

"As descobertas mostram que o local do templo foi ocupado antes mesmo do reinado de Ramsés II e foi reutilizado por cortadores de pedra durante os períodos ptolomaico e romano", finaliza o portal
Por Sputinik Brasil
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