Para aprimorar as práticas agropecuárias, promovendo eficiência e bem-estar animal, a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri) formou a turma de 2025 do Curso de Podologia Bovina: da Prevenção ao Tratamento. A capacitação foi realizada no Parque Mair Amaral, em Batalha, de quarta (9) até esta sexta (11).

A iniciativa faz parte das ações de promoção da eficiência produtiva, fortalecimento de mercado e desenvolvimento econômico e sustentável das comunidades rurais. O curso qualificou nove alunos que estão aptos para realizar a prática de casqueamento de forma correta e garantir que problemas de casco não afetem o bom desempenho produtivo dos bovinos.

O superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Seagri, Ugo Sousa, explicou que essa foi uma oportunidade para ampliar o aprendizado, aprimorando as ferramentas que são essenciais para otimizar a produção e o manejo do gado, sobretudo para a sanidade do casco dos animais na pecuária leiteira e de corte. Já que manter os cascos em boas condições melhora a produtividade, resultando na maior eficiência geral do rebanho.

“Um dos grandes problemas na bovinocultura leiteira são os problemas no casco, que deixa o animal com dificuldades para produzir, caminhar e se alimentar. Essa maior incidência ocorre devido ao modo de criação das vacas. No curso, conseguimos ampliar o conhecimento para que possa ser realizado o manejo adequado, principalmente para o gado leiteiro”, ressaltou o superintendente.

O curso abrangeu conhecimento teórico e prático sobre histórico e evolução do casqueamento; anatomia do casco bovino; principais doenças do casco; métodos de contenção; ferramentas e materiais utilizados no casqueamento; casqueamento preventivo, corretivo e curativo na prática; e uso de pedilúvio e suas indicações.

A qualificação foi voltada para alunos da área, produtores e técnicos rurais, médicos veterinários, além de trabalhadores de fazendas, reunindo alunos dos municípios de  Batalha, Major Izidoro, Jaramataia, Santana do Ipanema, Belo Monte, Porto Real do Colégio, Jacaré dos Homens e Maceió.

“Nós sabemos que os custos na manutenção da saúde dos cascos é alto, principalmente para o pequeno produtor. Ele estando qualificado e apto para cuidar da podologia do animal vai conseguir ganhos na sua produção, utilizando na propriedade da família, e também pode ser uma prática vantajosa para ofertar o serviço, gerando mais renda”, destacou o gerente de Políticas Agropecuárias da Seagri, Luiz Gustavo de Miranda.