A Polícia Civil informou, em entrevista coletiva nesta segunda-feira 14, que a mãe da bebê Ana Beatriz Silva de Oliveira, desaparecida na sexta-feira, em Novo Lino contou cinco versões diferentes sobre o desaparecimento da menina, ao longo das investigações. Na mais recente, a mulher disse ter sido vítima de abuso sexual cometido por dois homens encapuzados que teriam invadido sua casa e levado a criança, em informação confirmada pelos delegados Igor Diego e João Marcelo, que coordenaram as buscas no município.

Só que essa versão envolvendo abuso sexual teria sido desmentida por imagens de câmeras de segurança e pelo depoimento de vizinhos. “As câmeras não mostram nada nesse sentido, os vizinhos não encontraram nada”, informa o delegado João Marcelo.

A mulher alegou que teria deixado o portão da residência aberto, o que teria permitido a entrada dos supostos criminosos. No entanto, a Polícia Civil aponta inconsistências em todos os relatos prestados pela mãe da bebê.

O delegado Igor Diego, diretor da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), relatou que a situação é extremamente delicada. “Ela apresentou cinco versões diferentes. E durante esses dias, gastamos toda a energia da Polícia Militar e da Polícia Civil para verificar cada uma das versões. Quando mostrávamos que não batiam com os fatos, ela inventava uma nova versão. E não tínhamos como descartar nenhuma até então”, explicou
Atualmente, a mulher sustenta a narrativa de que dois homens encapuzados teriam invadido sua casa e fugido com a bebê.

Enquanto isso, as buscas pela recém-nascida continuam, com apoio de cães farejadores e da perícia, em uma operação conjunta que mobiliza equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.