Economia
Bolsas da Europa fecham em alta com otimismo sobre tarifas dos EUA, mas LVMH desaba 7%

As bolsas europeias encerraram o pregão desta terça-feira, 15, em alta, impulsionadas por um otimismo cauteloso diante da possibilidade de alívio nas tarifas comerciais impostas pelo governo dos Estados Unidos. O destaque negativo da sessão ficou com as empresas de luxo, que amargaram fortes quedas, após anúncio de vendas abaixo do esperado da LVMH.
Em Londres, o FTSE 100 avançou 1,41%, aos 8.249,12 pontos. O CAC 40, em Paris, subiu 0,86%, aos 7.335,40 pontos, enquanto o Ibex 35, em Madri, ganhou 2,1%, aos 12.879,30 pontos. O PSI 20, de Lisboa, teve alta de 1,87%, a 6.706,09 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 2,39%, aos 35.843,82 pontos, e o DAX, da Bolsa de Frankfurt, avançou 1,43%, aos 21.253,70 pontos. Os dados são preliminares.
O setor automotivo puxou os ganhos após comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, sugerirem que o governo pode amenizar os efeitos das tarifas sobre a indústria automobilística. A sinalização renovou as esperanças de alívio para o setor global. Na Bolsa de Milão, as ações da Stellantis dispararam 5,6%. A francesa Valeo saltou 6,9%, e a sueca Volvo Car ganhou 3%. Mercedes-Benz e BMW avançaram 1,8% e 2,2%, respectivamente.
Por outro lado, o setor de luxo foi o grande freio da sessão. As ações da LVMH caíram 7,8% e foram a maior queda porcentual do CAC 40 após a companhia divulgar receita abaixo do esperado, acendendo o alerta sobre a demanda nos EUA. Outras gigantes do segmento seguiram no mesmo caminho: Kering recuou 5,2%, e Dior teve queda de 8,3%. Com o tombo, a LVMH foi ultrapassada pela Hermès em valor de mercado.
No radar dos investidores continuam as tensões comerciais entre EUA e União Europeia. Apesar das conversas recentes, autoridades americanas indicaram que a maioria das tarifas impostas ao bloco deve ser mantida.
No front macroeconômico, a produção industrial da zona do euro surpreendeu positivamente com alta acima do esperado. Já o índice ZEW de expectativas econômicas da Alemanha despencou para -14 em abril.
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