Internacional
Moscou se diz envergonhada por políticos europeus tentarem proibir visitas à Rússia em 9 de maio

Moscou se sente envergonhada pelos políticos europeus que tentam proibir outras pessoas de visitar a Rússia em 9 de maio para as comemorações do 80º aniversário do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Aleksandr Grushko, nesta terça-feira (22).
No dia 14 de abril, a chefe de política externa da União Europeia (UE), Kaja Kallas, afirmou que o bloco europeu não enviaria autoridades ao desfile de 9 de maio em Moscou e que qualquer forma de participação de Estados-membros da UE não seria "levada a sério". A porta-voz da Comissão Europeia, Arianna Podesta, afirmou posteriormente que a comissão não estava em posição de punir líderes da UE por irem a Moscou.
"É evidente que uma luta ideológica se desenrolou em torno deste evento [o Dia da Vitória], que é sagrado para nós. E, às vezes, é vergonhoso que haja pessoas do lado de nossos adversários que ousem proibir aqueles que desejam vir a Moscou. Na verdade, isso também atesta a profundidade da queda moral, política e de qualquer outra natureza das pessoas que estão do outro lado", disse Grushko, falando em uma mesa redonda da Comissão de Assuntos Internacionais da Câmara Alta da Rússia.
A Rússia continua trabalhando para "combater narrativas russofóbicas e artimanhas informativas de neonazistas europeus", especialmente no que diz respeito à celebração do Dia da Vitória, acrescentou o vice-ministro.
Moscou acredita que a UE tomou conscientemente o caminho para reescrever a história e o resultado da Segunda Guerra Mundial "de acordo com as atuais diretrizes ideológicas de Bruxelas", disse Grushko, acrescentando que a Rússia está realizando esforços diplomáticos significativos para combater a "falsificação de eventos históricos".
A Rússia aprecia os esforços dos países europeus que, mesmo como membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) ou da UE, estão tentando preservar o legado histórico dos horrores da Segunda Guerra Mundial, incluindo os monumentos em homenagem aos soldados soviéticos mortos, disse Grushko, referindo-se à Eslováquia e à Hungria.
No dia 15 de abril, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia espera que líderes de mais de 20 países visitem Moscou em 9 de maio e participem do desfile.
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