Economia
Criptomoedas: bitcoin renova máxima de 2 meses a US$ 94 mil com apetite ao risco

O Bitcoin renovou a máxima em sete semanas nesta quarta-feira, 23, negociado acima dos US$ 93 mil e chegando a tocar os US$ 94.500 nas primeiras horas do dia, impulsionado pela recuperação do apetite por risco após o governo de Donald Trump sinalizar um possível afrouxamento na guerra comercial entre Estados Unidos e China.
Por volta das 15h26 (horário de Brasília), o Bitcoin subia 2,99%, negociado a US$ 94.004,46,99. O rali da maior criptomoeda do mundo impulsionava o restante do mercado cripto: o Ethereum avançava 6,30%, a US$ 1.806,10, enquanto Dogecoin, XRP e Solana registravam altas de 5,51%, 4,20% e 5,11%, respectivamente, segundo dados da Binance.
"A onda otimista nos criptoativos se apoia nas recentes declarações de Donald Trump sobre negociações com a China, o que melhorou o apetite por risco nos mercados", disse Harrison Miller, do IBD.
Trump sugeriu que os EUA podem reduzir as tarifas sobre produtos chineses e afirmou esperar fechar um "acordo justo" com Pequim. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, reforçou o tom conciliador ao sinalizar também um possível arrefecimento nas tensões comerciais.
"As esperanças por uma trégua na guerra comercial estão levando a um pequeno aumento na confiança dos investidores", afirma Susannah Streeter, analista da Hargreaves Lansdown. Ela pondera, no entanto, que os mercados ainda se ajustam às declarações impulsivas de Trump, frequentemente seguidas de recuos. "Ainda não se sabe o quanto dos danos persistirá, e os mercados devem permanecer voláteis enquanto as negociações comerciais se desenrolam", disse.
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