Internacional
Comissão da UE não oferece aos agricultores alternativa aos fertilizantes russos, diz associação
A Comissão Europeia não ofereceu uma alternativa ao fornecimento de fertilizantes russos e belarussos, disse a Copa-Cocega, maior associação de produtores agrícolas da Europa.
Nesta quinta-feira (22), o Parlamento Europeu aprovou por maioria de votos a introdução de novos impostos protecionistas sobre as importações de produtos agrícolas e fertilizantes da Rússia e de Belarus, apesar dos protestos de agricultores europeus que temem um forte aumento nos preços.
"As comunidades agrícolas compreendem e apoiam o objetivo geral perseguido pelas instituições da UE. No entanto, a total falta de consideração por fontes alternativas, a ausência de uma avaliação de impacto e a falta de clareza sobre as implicações de mercado continuam sendo profundamente problemáticas. Se a UE está determinada a reduzir a dependência de fertilizantes russos e belarussos, deve apresentar uma alternativa confiável e com visão de futuro", disse a organização em nota.
Os agricultores acreditam que o texto aprovado pelo Parlamento Europeu coloca em cheque a competitividade e o futuro da agricultura europeia.
A União Europeia importou 6,2 milhões de toneladas de fertilizantes russos em 2024, um quarto de todas as importações. Espera-se que as novas taxas sejam introduzidas gradualmente a partir de 1º de julho de 2025 e ao longo dos próximos três anos.
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