O presidente da Venezuela Nicolás Maduro afirmou, na quinta-feira (22), que 50 pessoas foram presas por suspeita de participação em planos para interromper as eleições regionais e legislativas marcadas para o próximo dia 25.

"Os fascistas tentaram trazer mercenários. Hoje, já capturamos mais de 50 mercenários que estavam entrando no país para plantar bombas ou realizar ataques violentos", declarou o presidente Maduro durante a cerimônia de encerramento da campanha eleitoral em Caracas.

O presidente destacou o trabalho dos órgãos de segurança para garantir a paz na nação caribenha. "Quero agradecer às forças militares e policiais do país pelo Plano República e pelo plano perfeito para garantir a paz", enfatizou.

O ministro do Interior, Justiça e Paz, Diosdado Cabello, já havia anunciado em 19 de maio a prisão de 38 pessoas por supostos atos de conspiração, 17 delas estrangeiras.

Cabello vinculou o ex-comissário de polícia Iván Simonovis, que é foragido da justiça, e a líder da oposição María Corina Machado a esses planos de sabotagem.

Devido a esta situação, a Venezuela suspendeu os voos com a Colômbia por uma semana, após alegar que os supostos conspiradores chegaram a Caracas por via aérea, vindos de Bogotá.No dia 25 de maio, cerca de 21,3 milhões de venezuelanos aptos a votar poderão escolher os 285 deputados da Assembleia Nacional (parlamento unicameral), 260 deputados regionais e 24 governadores que vão compor o governo do país.