Internacional
Trump faz proposta 'aceitável' de acordo nuclear ao Irã e Casa Branca insta Teerã a dizer sim
O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, fez ao Irã uma proposta detalhada e aceitável como parte das negociações sobre a questão nuclear, e Teerã deve aceitá-la, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt.
"O enviado especial Witkoff enviou uma proposta detalhada e aceitável ao regime iraniano, e é do interesse deles aceitá-la", disse Leavitt em um comunicado.
A representante da Casa Branca acrescentou que o governo norte-americano não comentaria os detalhes da proposta feita a Teerã.
No sábado (31), o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, disse que Omã apresentou ao Irã detalhes da proposta norte-americana para o acordo nuclear. Segundo o ministro iraniano, Teerã responderá adequadamente com base em seus interesses nacionais.
Anteriormente, Trump, segundo a Bloomberg, afirmou que um novo acordo nuclear com o Irã deveria permitir que os EUA destruíssem quaisquer instalações nucleares no Irã. Ele observou ainda que, em sua opinião, um acordo com o Irã poderia ser concluído nas "próximas duas semanas".
O Irã e os EUA, com a mediação de Omã, realizaram cinco rodadas de negociações indiretas sobre o dossiê nuclear iraniano. A última delas ocorreu em Roma, no dia 23 de maio. Após as negociações, Araghchi anunciou os mecanismos propostos por Omã que poderiam ajudar a remover os obstáculos ao progresso das negociações. Tal progresso, disse o ministro iraniano, é possível em uma ou duas rodadas.
Antes da quinta rodada, as contradições entre as partes aumentaram. Assim, antes das negociações, os EUA exigiram que o Irã abandonasse o enriquecimento de urânio; o lado iraniano rejeitou tais exigências, indicando que as partes não conseguiriam chegar a um acordo se os EUA insistissem para que Teerã abandonasse a tecnologia de enriquecimento de urânio. Em paralelo, o Irã considerou a possibilidade de reduzir o nível de enriquecimento de urânio e também se manifestou sobre sua disposição de permitir maior controle sobre suas atividades nucleares, a fim de demonstrar a natureza pacífica do seu programa nuclear.
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