A morte do jovem Gabriel Lincoln, de apenas 16 anos, após uma perseguição policial pelas ruas de Palmeira dos Índios, segue sob investigação da Polícia Civil de Alagoas. O caso, que chocou a população pela violência e pelas circunstâncias em que ocorreu, está sendo conduzido sob responsabilidade do delegado Sidney Tenório, que preside o inquérito.

Segundo informações da Delegacia Regional, testemunhas já começaram a ser ouvidas nos últimos dias. O delegado confirmou que a expectativa é de que ainda esta semana sejam colhidos os depoimentos dos policiais militares envolvidos na ação que terminou com a morte do adolescente. “Estamos seguindo todos os procedimentos legais. A investigação está em andamento com a oitiva das testemunhas e, provavelmente, nesta semana, devemos ouvir os policiais militares”, afirmou Sidney Tenório à imprensa local.

De acordo com relatos preliminares, Gabriel estava em uma motocicleta e teria fugido de uma abordagem policial, o que deu início à perseguição. Durante a fuga, houve colisão, e o adolescente não resistiu aos ferimentos. Há versões distintas sobre os momentos finais da perseguição, o que motivou a abertura de um inquérito para apurar com rigor o que de fato aconteceu.

A repercussão do caso mobilizou a opinião pública, especialmente após a família do jovem denunciar supostos excessos na abordagem policial. Organizações de direitos humanos também acompanham o desenrolar das investigações, cobrando transparência e justiça.

A Polícia Militar de Alagoas ainda não se pronunciou oficialmente sobre os procedimentos administrativos relacionados aos agentes envolvidos, limitando-se a informar que aguarda a conclusão do inquérito para adotar as medidas cabíveis.

A redação da Tribuna do Sertão segue acompanhando o caso e trará novas informações assim que houver atualizações sobre a investigação.