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Aprendizagem é necessária
A economia brasileira preocupa-se em formar e empregar jovens. É pauta para políticas públicas e para o setor privado. O G20, no ano passado, abriu espaço para reivindicações de 50 mil crianças e adolescentes de 60 países, todos preocupados com o futuro. Há um cenário inquietante de jovens que deixam o ensino médio sem empregos.
Dados do Pacto Nacional pelas Juventudes apontam o Brasil como segundo entre 37 países com maior número de estudantes que não estudam nem trabalham, um total de cerca de 10 milhões de pessoas de 15 a 29 anos. Especialistas concluem que o jovem está um pouco assustado com a metodologia das nossas escolas, com o risco de ocorrer um apagão de talentos no futuro, mesmo com tantas conversas sobre inteligência artificial. Essa é a verdade.
Por essas razões é que defendemos o Estatuto que aborda a Lei da Aprendizagem. Cada país tem as suas peculiaridades – e isso deve ser respeitado. É o que faz o nosso CIEE(Centro de Integração Empresa-Escola), com muita propriedade.
Na edição de 4 de maio, o Estadão publicou um alentado artigo do economista Cláudio de Moura Castro, em que ele aborda e critica a aprendizagem como um sucesso milenar por uma política social mal concebida. Com alguns exemplos escolhidos a dedo, o conhecido intelectual, que é meu amigo há longo tempo, não é muito feliz em sua conceituação. Escolhe um exemplo que não é comum: “O jovem terminou sua aprendizagem em marcenaria, mas jamais pisou numa oficina ou lidou com ferramentas. Não fez senão empilhar caixas. “É claro que se trata de uma exceção. Será que esse jovem passou pela Escola Técnica Federal do Rio de Janeiro, no Maracanã, ou frequentou as aulas da Escola Técnica Paula Souza, em São Paulo? É claro que não.
Ele reclama que só a metade das vagas legais de aprendizes é utilizada. É um dado bastante discutível, como provou a argumentação do deputado Ricardo Abrão, filiado ao União Brasil. Foi Secretário especial de Ação Comunitária do Rio de Janeiro, nomeado pelo Prefeito Eduardo Paes.
Devemos lembrar que são quatro os elementos nucleares da educação: aprendizagem, qualificação, suplência e suprimento. É o que move as ações do Centro de Integração Empresa-Escola, no Brasil inteiro. Com qualidade.
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