Internacional
Guia supremo do Irã rebate Trump e nega rendição
'A nação iraniana resistirá firmemente', disse Ali Khamenei
O guia supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, rebateu as ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e disse nesta quarta-feira (18) que o país jamais se renderá, além de afirmar que uma eventual entrada americana na guerra ao lado de Israel causaria "danos irreparáveis".
"A nação iraniana resistirá firmemente a uma guerra imposta, assim como resistirá firmemente a uma paz imposta.
Essa nação não se renderá a ninguém diante de uma imposição", declarou Khamenei em um discurso lido na TV estatal.
O pronunciamento chega após Trump ter publicado mensagens nas redes sociais para exigir uma "rendição incondicional" de Teerã e para ameaçar diretamente o guia supremo iraniano. "Ele é um alvo fácil, mas está seguro. Não vamos matá-lo, ao menos por enquanto. Mas não queremos mísseis disparados contra civis ou soldados americanos. E nossa paciência está acabando", alertou o presidente.
Já Khamenei respondeu nesta quarta que "qualquer intervenção militar" por parte dos EUA causaria "danos irreparáveis". "As pessoas inteligentes que conhecem a história iraniana jamais falarão a esta nação com uma linguagem ameaçadora", alertou.
O aiatolá é o líder supremo do Irã desde 1989, após a morte de Ruhollah Khomeini, líder da Revolução Islâmica de 1979, e fez seu segundo pronunciamento na TV desde o início da guerra contra Israel, em 13 de junho.
As hostilidades entraram no sexto dia nesta quarta-feira, com novos ataques recíprocos entre os dois países. Durante a madrugada, explosões foram ouvidas em Tel Aviv, principal alvo dos ataques do Irã, cuja Guarda Revolucionária diz ter usado inclusive mísseis hipersônicos nos bombardeios. Israel também afirma ter derrubado sete drones perto das Colinas de Golã.
Por sua vez, as forças israelenses voltaram a atacar a capital Teerã, inclusive locais de produção de centrífugas para o programa nuclear do país persa. Segundo a imprensa iraniana, uma universidade em Teerã também foi bombardeada, a Imam Hossein, ligada à Guarda Revolucionária.
Até o momento, o conflito já matou centenas de pessoas no Irã e pelo menos 24 em Israel.
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