O presidente dos EUA, Donald Trump, aprovou na terça-feira um plano de ataque ao Irã, mas está se abstendo de dar uma ordem final, informou o The Wall Street Journal (WSJ), citando fontes familiarizadas com o assunto.

O presidente dos EUA supostamente quer ver se o Irã abandonará seu programa nuclear. Segundo o WSJ, a instalação de enriquecimento de urânio de Fordow, no Irã, é um possível alvo para os Estados Unidos.

Na quarta-feira, Trump se recusou a dar uma resposta clara sobre se escolherá atacar as instalações nucleares iranianas e quando, e reiterou que deu a Teerã um "ultimato final" para se render após um ataque israelense ao país.

O líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, disse em um comunicado na quarta-feira que o Irã venceria a luta contra Israel, acrescentando que os danos aos Estados Unidos decorrentes de sua intervenção militar no conflito com o Irã seriam muito maiores do que os danos que o Irã sofreria.

O Ministério das Relações Exteriores do Irã convocou a embaixadora suíça Nadine Lozano, que representa os interesses dos EUA em Teerã, para entregar-lhe uma nota de protesto contra as declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, informou a agência de notícias Mehr.

O ministro assistente das Relações Exteriores, Isa Kameli, que convocou a embaixadora suíça, chamou as declarações de Trump de provocativas e disse que a responsabilidade pelas declarações "ameaçando a paz e a segurança internacional" caberia às autoridades americanas, segundo informou a reportagem.

Por Sputinik Brasil