Internacional
Bolívia considera construção de pequenos reatores modulares
A experiência em tecnologia nuclear que a Bolívia adquirirá com a construção do centro de pesquisa da estatal russa Rosatom permite que o país considere o uso de pequenos reatores modulares, disse Hortensia Jimenez, diretora-geral da Agência Boliviana de Energia Nuclear (ABEN), à Sputnik.
O centro de pesquisa e tecnologia nuclear está sendo construído na cidade boliviana de El Alto para atender às necessidades da saúde, agricultura e outras indústrias. O reator do centro é de pesquisa e não se destina à geração de eletricidade.
"Este [centro] nos dá uma base sólida na gestão da tecnologia nuclear, o que nos permite pensar no próximo passo – a produção de energia com base em tecnologias nucleares", disse Jimenez.
Em tempos de transição energética global em meio às mudanças climáticas, pequenos reatores modulares são adequados para países com sistemas de energia de pequeno porte, como a Bolívia, disse a diretora-geral.
"Isso nos permitirá fazer a transição energética, pois são instalações seguras e compactas, que podem ser controladas com maior flexibilidade. [...] Precisamos avaliar a possibilidade de incluir reatores nucleares em nossa geração", avaliou Jimenez.
Ao contrário das usinas eólicas e solares, os reatores funcionam 24 horas por dia e não dependem de mudanças no clima, acrescentou.
Brasil no caminho para construir usinas nucleares modulares
No começo do mês passado, o CEO da estatal russa de energia nuclear, Aleksei Likhachev, confirmou em entrevista à Sputnik que a Rússia está pronta para oferecer ao Brasil uma cooperação significativa na construção de usinas nucleares de baixa capacidade.
O tema inclusive foi discutido em uma reunião bilateral entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu homólogo russo, Vladimir Putin.
Para além da implementação das pequenas usinas nucleares, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que os dois países podem cooperar na mineração de urânio. Hoje o Brasil conta com a sétima maior reserva de urânio do mundo, mesmo conhecendo-se apenas 26% do subsolo nacional.
Por Sputinik Brasil
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