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Netanyahu promete manter ofensiva contra Irã com ou sem Trump
'Farei o que for melhor para Israel', disse o primeiro-ministro
Opremiê de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu acabar com o programa nuclear do Irã com ou sem a ajuda do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ainda não decidiu se entrará na guerra contra o país persa.
A declaração chega após o magnata republicano ter indicado que pode aguardar até duas semanas antes de bater o martelo sobre uma eventual participação americana no conflito, que completa uma semana nesta sexta-feira (20).
"Nosso principal objetivo é interromper o programa nuclear, eliminar a ameaça, enquanto a segunda meta é frear as capacidades balísticas do Irã. Se Trump quer participar ou não, é uma decisão dele, ele fará o que for melhor para os Estados Unidos. Eu farei o que for melhor para Israel", disse Netanyahu à emissora estatal Kan.
Paralelamente, o ministro israelense da Defesa, Israel Katz, afirmou ter ordenado às forças armadas o aumento dos ataques contra "alvos do regime em Teerã". "Temos de atingir todos os símbolos do regime e seus mecanismos de opressão", salientou ele, que também defendeu a "evacuação em massa" da população da capital iraniana, cidade de 9 milhões de habitantes.
Enquanto isso, Alemanha, França e Reino Unido tentam buscar uma solução negociada com a apresentação de uma "oferta de negociações diplomáticas e técnicas", segundo o presidente francês, Emmanuel Macron. A proposta deve ser levada a representantes do Irã nesta sexta-feira, em Genebra, e incluirá atividades nucleares, de mísseis e o financiamento de grupos terroristas na região.
Ao mesmo tempo, Macron cobrou o fim dos ataques de Israel a "infraestruturas civis" e pediu a "retomada do trabalho político e diplomático". Já o ministro iraniano das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, garantiu que não haverá tratativas enquanto continuar a ofensiva israelense.
Em uma semana, os ataques mataram pelo menos 657 pessoas e deixaram mais de 2 mil feridos no Irã, de acordo com a ONG independente Agência de Notícias de Ativistas dos Direitos Humanos (Hrana, na sigla em inglês). O balanço inclui ao menos 263 óbitos de civis.
Em Israel, o número de mortes é de pelo menos 24. Na manhã desta sexta, um míssil iraniano provocou grande destruição em Bersebá, mesma cidade onde um hospital já havia sido atacado na última quinta (19). "O inimigo sionista está sendo punido", diz uma mensagem no perfil do guia supremo do Irã, Ali Khamenei, no X.
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