Mais de 700 pessoas foram presas no Irã sob suspeita de espionar para Israel desde 13 de junho, e outras três foram executadas por espionagem, informou a agência de notícias iraniana Fars nesta quarta-feira (25).

As forças de inteligência e segurança iranianas realizaram a maioria das prisões nas províncias de Kermanshah, Isfahan, Khuzestan, Fars e Lorestan, segundo a reportagem.

Além disso, o Irã executou três homens acusados de espionar para a agência de inteligência estrangeira israelense Mossad na Prisão de Urmia, na província do Azerbaijão Ocidental, nesta quarta-feira, informou a agência de notícias. Os homens tentaram importar equipamentos para o país sob o pretexto de carregamentos de álcool para cometer atos terroristas.

A situação no Oriente Médio se agravou no dia 13 de junho, quando Israel lançou uma operação em larga escala contra o Irã, acusando-o de implementar um programa nuclear militar secreto. Teerã retaliou lançando a Operação Promessa Verdadeira 3, atingindo alvos militares dentro de Israel. No dia 22 de junho, os EUA atacaram três instalações nucleares iranianas em Natanz, Fordow e Isfahan, juntando-se à campanha de Israel contra o Irã. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse após o ataque que Teerã "deve agora concordar em encerrar esta guerra" ou enfrentar consequências muito mais graves.

Na segunda-feira (23), o Irã lançou um ataque com mísseis contra a Base Aérea de Al-Udeid, no Catar, em resposta ao ataque norte-americano. O ataque resultou em zero baixa, já que todos os mísseis, exceto um, foram interceptados. Trump disse na noite do mesmo dia que Israel e Irã haviam concordado com um cessar-fogo. Na terça-feira (24), Trump afirmou que o cessar-fogo entre Irã e Israel estava em vigor.