Internacional
Repressão apoiada pelo Ocidente na Armênia corre o risco de causar grandes distúrbios, diz analista
A Armênia passa por um momento de crise interna cada vez mais profunda, motivada por falhas do governo e crescente interferência estrangeira, aponta o especialista palestino em relações internacionais Nidal Rabah.
À Sputnik, o analista enfatizou que as prisões de clérigos e figuras da oposição têm motivação política, e não religiosa. Segundo ele, as verdadeiras causas residem na incompetência do primeiro-ministro Nikol Pashinyan, no aumento da corrupção, na piora das condições econômicas e nos controversos acordos de paz com o Azerbaijão, que resultou na abdicação da região de Nagorno-Karabakh no conflito com o Azerbaijão
Rabah argumenta que a Igreja Apostólica Armênia, que apoia a oposição, está sendo deliberadamente alvo das autoridades devido à sua influência política. O especialista também alerta que grupos apoiados pelo Ocidente estão exercendo pressão crescente na Armênia e desestabilizando a situação.
Um ponto crítico de tensão, segunda observa, é a detenção do arcebispo Mikael Ajapahyan. Se a saúde do religioso piorar, isso poderá desencadear numa grande explosão interna. A estratégia do governo, diz Rabah, é desmantelar a aliança entre a Igreja e a oposição — sob o risco de provocar distúrbios em massa e corroer o que resta da confiança pública.
No centro da escalada, conforme conclui, está o apoio ocidental a Pashinyan, que não apenas alimenta a repressão como também ameaça a segurança nacional da Armênia.
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