Geral
Rios transbordam e avançam sobre cidades em Alagoas
Boletim da Semarh aponta níveis críticos em São Miguel dos Campos, Pilar e Marechal Deodoro; Defesa Civil mantém alerta para risco de novos alagamentos

O monitoramento hidrometeorológico da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) confirmou, na noite desta segunda-feira (30), que diversos rios atingiram níveis críticos e ultrapassaram cotas de transbordamento em várias regiões de Alagoas. O boletim atualizado às 21h detalhou o avanço das águas e alertou para o risco iminente de novos alagamentos, caso as chuvas persistam.
São Miguel dos Campos já está alagado
Em São Miguel dos Campos, o Rio São Miguel transbordou ainda pela manhã, quando o nível superou a cota de 380 cm. Às 20h, a medição oficial registrou 471 cm, quase um metro acima do limite. Apesar da tendência de estabilização nas horas seguintes, áreas urbanas permanecem inundadas, com impactos diretos para moradores e comerciantes.
Lagoa Manguaba avança sobre Pilar e Marechal Deodoro
Outro ponto crítico é a Lagoa Manguaba, que perdeu a oscilação natural com a maré e continua subindo. Em Pilar, o nível da água atingiu 160 cm, bem acima da cota de transbordamento de 110 cm. Em Marechal Deodoro, o cenário é semelhante: o nível chegou a 281 cm, superando o limite de 270 cm. As duas cidades já registram diversos pontos de alagamento.
Porto Calvo e Jacuípe seguem em alerta
No município de Porto Calvo, o Rio Manguaba permanece acima da cota de atenção (210 cm), com nível medido em 230 cm na noite de segunda. Apesar de ainda não ter transbordado, a Defesa Civil alerta que novas chuvas podem elevar o volume rapidamente. Já em Jacuípe, o Rio Jacuípe chegou a 483 cm, acima da cota de atenção (420 cm) e se aproxima do nível crítico de transbordamento, que é de 530 cm.
Rio Coruripe também preocupa
O boletim da Sala de Alerta também destacou a elevação significativa do Rio Coruripe no município de Limoeiro de Anadia, que passou o dia em constante aumento de volume. O acompanhamento segue em tempo real para avaliar riscos de alagamentos e possíveis remoções preventivas.
As equipes de monitoramento permanecem mobilizadas e orientam a população ribeirinha a acompanhar as atualizações oficiais e manter atenção redobrada em áreas vulneráveis.
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