O número de pessoas empregadas na Itália atingiu 24,3 milhões em maio, o maior patamar desde o início da série histórica, em 2004, de acordo com dados preliminares divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat) nesta quarta-feira (2).

Segundo o Istat, a cifra representa uma alta de 80 mil vagas preenchidas (+0,3%) em relação a abril de 2025 e de 408 mil (+1,7%) na comparação com maio de 2024.

Já em relação a janeiro de 2020, último mês antes de a pandemia de Covid-19 se abater sobre o país, são quase 1,3 milhão de trabalhadores ativos a mais.

Ainda segundo o Istat, a taxa de ocupação na Itália subiu 0,2 ponto percentual, chegando a 62,9%.

Por outro lado, o desemprego também cresceu, para 6,5% (+0,4 ponto), enquanto a população economicamente inativa diminuiu 0,5 ponto, para 32,6%, menor nível já registrado.

O número de desempregados alcançou 1,691 milhão, um acréscimo de 113 mil em relação a abril. Na comparação com maio do ano passado, o aumento foi de 15 mil. Entre os jovens, o índice de desemprego saltou 1,7 ponto, atingindo 21,6%.

"Os dados de hoje nos confortam e confirmam a direção tomada pelo governo. Nossas políticas incentivam o trabalho, sobretudo aquele estável, e nosso objetivo é dar cada vez mais apoio aos jovens e às mulheres", disse a ministra do Trabalho e das Políticas Sociais da Itália, Marina Calderone.